Fazendeiro teria mandado matar casal de ambientalistas do Pará devido à disputa de um lote de terra
Belém, PA. A Polícia do Pará indiciou por duplo homicídio triplamente qualificado o fazendeiro José Rodrigues Moreira, o irmão dele, Lindojonson Silva Rocha, e o amigo Alberto Lopes Teixeira, conhecido como Neguinho. Eles são acusados de matar o casal de ambientalistas José Cláudio Silva e Maria do Espírito Santo Silva, em maio, no assentamento Praialta Piranheira, em Nova Ipixuna, no sudeste do Pará. Os três estão foragidos e, se forem condenados, podem pegar, no mínimo, 30 anos de prisão cada um.
Moreira seria o mandante do crime, que teria sido executado por Rocha e Teixeira.
Ontem, o delegado José Humberto Melo Júnior, que solicitou o inquérito, pediu a prisão preventiva dos acusados. "Não há dúvidas quanto a autoria e execução do crime", garantiu o delegado Silvio Maués, diretor de Polícia do Interior.
A Polícia apurou que o crime foi motivado pela disputa de um lote de terra reivindicado pelo fazendeiro, mas que estava ocupado por parentes do ambientalista morto. "Os dois (José Cláudio e José Rodrigues) tinham uma briga direta", afirmou Maués. A investigação começou com cinco linhas de atuação, mas quatro foram descartadas, incluindo a luta do casal pela preservação das florestas. A Polícia fez escutas telefônicas de madeireiros e não encontrou nesse setor razões para o duplo assassinato.
O delegado explicou ainda que a investigação foi sustentada por análise de provas periciais, análise de banco de dados e provas testemunhais. Foram ouvidas 60 testemunhas.
Belém, PA. A Polícia do Pará indiciou por duplo homicídio triplamente qualificado o fazendeiro José Rodrigues Moreira, o irmão dele, Lindojonson Silva Rocha, e o amigo Alberto Lopes Teixeira, conhecido como Neguinho. Eles são acusados de matar o casal de ambientalistas José Cláudio Silva e Maria do Espírito Santo Silva, em maio, no assentamento Praialta Piranheira, em Nova Ipixuna, no sudeste do Pará. Os três estão foragidos e, se forem condenados, podem pegar, no mínimo, 30 anos de prisão cada um.
Moreira seria o mandante do crime, que teria sido executado por Rocha e Teixeira.
Ontem, o delegado José Humberto Melo Júnior, que solicitou o inquérito, pediu a prisão preventiva dos acusados. "Não há dúvidas quanto a autoria e execução do crime", garantiu o delegado Silvio Maués, diretor de Polícia do Interior.
A Polícia apurou que o crime foi motivado pela disputa de um lote de terra reivindicado pelo fazendeiro, mas que estava ocupado por parentes do ambientalista morto. "Os dois (José Cláudio e José Rodrigues) tinham uma briga direta", afirmou Maués. A investigação começou com cinco linhas de atuação, mas quatro foram descartadas, incluindo a luta do casal pela preservação das florestas. A Polícia fez escutas telefônicas de madeireiros e não encontrou nesse setor razões para o duplo assassinato.
O delegado explicou ainda que a investigação foi sustentada por análise de provas periciais, análise de banco de dados e provas testemunhais. Foram ouvidas 60 testemunhas.
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