sexta-feira, 29 de julho de 2011

Magé terá forte esquema de segurança para a eleição de domingo


Mais de 500 policiais vão monitorar zonas eleitorais para coibir irregularidades
Evelyn Moraes, do R7 
Agência O Dia
Núbia Cozzolino
Ex-prefeita de Magé, Núbia Cozzolino, foi detida em 2009 por suspeita de fraude na venda de combustível adulterado
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O TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) montou um forte esquema de segurança para a eleição que vai decidir quem será o novo prefeito de Magé, na Baixada Fluminense, no próximo domingo (31). Segundo o presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter, as polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal farão parte do efetivo que atuará durante todo o dia na cidade.

Ao todo, serão oito equipes da PRF, 40 policiais federais, 120 civis e 530 PMs, inclusive do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). A polícia vai usar dois helicópteros para monitorar as zonas eleitorais. O gabinete funcionará no Batalhão de Magé (34º BPM).

De acordo com Zveiter, o objetivo é garantir tranquilidade aos eleitores e coibir práticas irregulares.


- O objetivo é coibir a propaganda irregular, a compra de votos e a influência no eleitorado. Tudo isso será montado para dar a tranquilidade para a população de Magé votar no melhor candidato que ela entenda e não por pressão.

Ainda segundo o presidente do TRE-RJ, equipes da Corregedoria da PM também atuarão no dia da eleição. Delegacias especiais serão montadas para efetuar eventuais prisões.

Além disso, haverá um posto do Instituto Félix Pacheco para esclarecer dúvidas em relação à identificação de eleitores. As equipes também terão apoio da Ampla (concessionária responsável pelo fornecimento de energia do município).

Zveiter disse ainda que o TRE recebeu informações de que policiais militares estariam fazendo a segurança de candidatos à Prefeitura de Magé.

Prefeita cassada

A nova eleição foi convocada depois que a ex-prefeita Núbia Cozzolino e o vice-prefeito Rozan Gomes da Silva tiveram os mandatos cassados por abuso de poder político e econômico. Núbia já estava afastada do cargo desde 2009 por suspeita de formação de quadrilha e desvio de dinheiro público.

Nesta semana, o Ministério Público do Rio multou o prefeito em exercício Anderson Cozzolino, irmão de Núbia, por emitir licenças para vans de transporte alternativo descumprindo o acordo que proibia novas autorizações. Os promotores apuram se as emissões tiveram fins eleitorais.

A reportagem do R7 tentou contato com a Prefeitura de Magé, mas não obteve retorno até as 11h.

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