Após o final das eleições que reelegeram Barack Obama, o Pentágono finalmente publicizou a derrubada de um drone (espécie de avião teleguiado, de nome oficial MQ-1 Predator) por forças iranianas no dia 1º de novembro.
Segundo a versão do departamento Militar dos Estados Unidos, o drone voava em espaço aéreo internacional junto ao Golfo Pérsico quando foi atacado por dois caças Su-25. O avião não tripulado estaria em missão de rotina e desarmado quando foi interceptado a 30km da costa iraniana, relatou o porta-voz do Pentágono, George Little.
“Os Estados Unidos informaram os iranianos que vão continuar a realizar voos de vigilância de rotina sobre as águas internacionais do Golfo, de acordo com uma prática estabelecida desde há longa data e por nós iniciada para segurança da região”, acrescentou o porta-voz.
O Golfo Pérsico, fechado pelo Estreito de Ormuz – por onde passa uma substancial parte da frota de petroleiros que abastece o mundo – é uma zona estratégica para os EUA, que reforçaram a presença militar na região devido às tensões com o Irã. Teerã já ameaçou encerrar o Estreito de Ormuz.
Acredita-se que os Estados Unidos façam vigilância regular das fronteiras iranianas e mesmo do interior de seu território. Em dezembro de 2011 um drone teria colidido no território do Irã a 100 quilômetros da fronteira com o afeganistão.
Embora os oficiais estadunidenses insistam que isto aconteceu depois que a base perdeu o controle sobre a aeronave, líderes iranianos afirmam que foram os responsáveis por derrubar o drone. Little afirma que o equipamento estadunidense na região encontra-se adequadamente protegido.
Com informações dos sites Público e Politico
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