Então, é isso.
O Rio foi às ruas.
Nos grandes sites nacionais, a cobertura foi completa, estrondosa, tonitruante - eita!
Dizque 200 mil foram às ruas da segunda maior cidade do país para pedir que a presidente Dilma vete o projeto de lei 2.565, que prevê a redistribuição dos royalties do petróleo.
A estimativa é de que, uma vez sancionada, a lei vai esfolar os cofres do Rio, que estima perder, já em 2013, R$ 3,4 bilhões em receita com royalties e participações especiais na exploração de petróleo. Até 2020, a estimativa é que a perda acumulada chegue a R$ 77 bilhões.
A manifestação é curiosa. Por vários motivos.
Um deles: a participação da cantora Elcione.
Escutem só: ela não é maranhense?
Não sabe que o Maranhão será um dos Estados beneficiados pela nova divisão dos royalties advindos da exploração do petróleo?
A Marrom, com todo o respeito que nos merece seu livre direito de ter opinião, já perguntou a Sarney, o José, imperador do Maranhão, o que ele acha desse projeto?
Não é por nada, não. É apenas para que Elcione se informe.
No mais, é o seguinte: vamos nós, os paraenses, também às ruas?
Bora?
Que tal sairmos às ruas para cobrar que a energia elétrica gerada em Tucuruí reverta apenas para o Estado do Pará?
Ou que tal irmos às ruas para cobrar que sejam reavaliadas as compensações que recebemos por exportars energia para todo o país, inclusive o Rio de Janeiro, tomado de clamor contra os efeitos de um projeto que deve beneficiar todo o país?
E por falar em compensação, que tal elevarmos os nossos estandartes e convocarmos os nossos artistas para - tal e qual fez no Rio o preclaro governador Sérgio Cabral - bradarem nas nossas ruas o direito que o Pará tem de receber a justa compensação pela famigerada Lei Kandir, aquele que já fez o nosso Estado perder, em pouco mais de dez anos, nada menos de R$ 21,5 bilhões?
Quem tal irmos às ruas e chamarmos, inclusive, para engrossar a nossa passeata, o governador Sergio Cabral e nortistas que têm projeção no Sul do país, como é o caso da cantora maranhense Elcione?
Que tal?
Enquanto se matura essa ideia, fica o registro de que nem tudo é unanimidade no reino de Sérgio Cabral.
Nem tudo.
Vejam a foto acima.
A faixa estava na manifestação de ontem.
Meno male.
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