quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Autor do filme anti-islâmico condenado a um ano de prisão


Um tribunal da Califórnia condenou Mark Basseley Youssef - o americano natural do Egito autor do filme "A Inocência dos Muçulmanos" - a um ano de prisão. 

Alexandre Costa (www.expresso.pt)
 
 







A divulgação do filme "A Inocência dos Muçulmanos" originou a revolta que levou à morte do Embaixador dos EUA na Líbia
A divulgação do filme "A Inocência dos Muçulmanos" originou a revolta que levou à morte do Embaixador dos EUA na Líbia
O produtor e realizador de "A Inocência dos Muçulmanos", o filme que recentemente causou uma vaga de revoltas em países islâmicos, foi condenado por um tribunal federal de Los Angeles a um ano de prisão, por ter usado pseudónimos violando os termos da sua liberdade condicional.
Mark Basseley Youssef - um cristão copta natural do Egito, radicado em Cerritos, Califórnia, e com cidadania norte-americana - estava a cumprir quatro anos de liberdade condicional quando fez o polémico filme, após ter estado preso por fraude bancária em 2010, para a qual usou o nome falso de Nakoula Basseley Nakoula.
Um dos termos da sua liberdade condicional era a proibição do uso de outros nomes, além do seu nome legal, sem autorização do seu supervisor de pena, a pessoa que o acompanha durante a liberdade condicional.
Agora, Youssef admitiu ao tribunal ter usado um outro nome para a sua carta de condução fraudulenta e de ter mentido ao seu supervisor de pena quando no mês passado lhe disse que não tinha usado o nome Sam Bacile - que surge como o do produtor e realizador do filme.

Youssef admitiu culpabilidade


O advogado de Youssef referiu que o seu cliente admitiu a sua culpabilidade para evitar as despesas de um julgamento e que os procuradores desistiram de outras quatro acusações.
O filme "A Inocência dos Muçulmanos" - que apresenta uma imagem extremamente prejurativa do profeta Maomé e dos muçulmanos - fomentou o ataque ao consulado norte-americano em Benghazi, no passado dia 11 de Setembro, que causou a morte do embaixador dos EUA na Líbia.
A vaga de revolta despoletada após a tradução e divulgação do filme em árabe estendeu-se a diversos outros países islâmicos como o Egito, Iémen, Tunícia, Marrocos, Sudão, Irão e Iraque, com inúmeros protestos para que o autor do filme fosse julgado e condenado à morte.

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