Com três derrotas para o PT em eleições presidenciais computadas e perda da influência na prefeitura de São Paulo, o PSDB paulista quer levar a sigla para o divã. Dois documentos assinados por políticos de gerações distintas do partido e enviados à cúpula tucana nos últimos dez dias pregam uma revisão profunda dos programas da legenda e suas estratégias eleitorais. Os textos dizem ainda que a sigla deve refazer conexões com sua militância e promover uma ampla consulta às bases para trilhar o caminho da "renovação". Um documento foi elaborado pelo ex-presidente do partido José Henrique Reis Lobo, aliado de José Serra e confidente do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC). O outro foi construído pela Juventude do PSDB de São Paulo. Redigidos separadamente e por grupos que não se comunicam dentro da legenda, ambos introduzem seus pedidos com um convite à reflexão sobre as derrotas eleitorais sofridas nas eleições nacionais de 2010 e nas municipais de 2012. Nos dois casos, Serra era o candidato. O texto assinado por Lobo foi discutido com FHC, com o senador Aloysio Nunes Ferreira e Alberto Goldman, entre outros líderes partidários. Já o da Juventude nasceu de uma reunião que contou com a presença de 150 "jovens tucano" no último sábado (16). A carta prega a consolidação de prévias para definir os nomes de candidatos do partido. "Precisamos de modelos que permitam a prevalência da democracia interna. Uma estrutura arcaica dá margem a atitudes autoritárias", diz o texto. "Falar de renovação não é dizer que devemos jogar o Serra, o Alckmin e o FHC fora. Ao contrário. Eles devem conduzir esse processo. Renovação não é de idade, mas de ideias", avaliou Paulo Mathias, presidente da Juventude do PSDB.
domingo, 18 de novembro de 2012
PSDB discute mudar rumo após derrotas nas urnas
Com três derrotas para o PT em eleições presidenciais computadas e perda da influência na prefeitura de São Paulo, o PSDB paulista quer levar a sigla para o divã. Dois documentos assinados por políticos de gerações distintas do partido e enviados à cúpula tucana nos últimos dez dias pregam uma revisão profunda dos programas da legenda e suas estratégias eleitorais. Os textos dizem ainda que a sigla deve refazer conexões com sua militância e promover uma ampla consulta às bases para trilhar o caminho da "renovação". Um documento foi elaborado pelo ex-presidente do partido José Henrique Reis Lobo, aliado de José Serra e confidente do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC). O outro foi construído pela Juventude do PSDB de São Paulo. Redigidos separadamente e por grupos que não se comunicam dentro da legenda, ambos introduzem seus pedidos com um convite à reflexão sobre as derrotas eleitorais sofridas nas eleições nacionais de 2010 e nas municipais de 2012. Nos dois casos, Serra era o candidato. O texto assinado por Lobo foi discutido com FHC, com o senador Aloysio Nunes Ferreira e Alberto Goldman, entre outros líderes partidários. Já o da Juventude nasceu de uma reunião que contou com a presença de 150 "jovens tucano" no último sábado (16). A carta prega a consolidação de prévias para definir os nomes de candidatos do partido. "Precisamos de modelos que permitam a prevalência da democracia interna. Uma estrutura arcaica dá margem a atitudes autoritárias", diz o texto. "Falar de renovação não é dizer que devemos jogar o Serra, o Alckmin e o FHC fora. Ao contrário. Eles devem conduzir esse processo. Renovação não é de idade, mas de ideias", avaliou Paulo Mathias, presidente da Juventude do PSDB.
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