quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Dólar sobe 1,64% e fecha cotado acima dos R$ 2,30


Alta foi influenciada por sinais de que Fed pode reduzir estímulos em breve

G1

Foto: Ilustração
Sinais de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, começará a reduzir seus estímulos monetários em breve impulsionaram nesta quinta-feira (21) o dólar, que acelerou a alta ante o real no início da tarde, superando novamente o patamar de R$ 2,30. A moeda americana subiu 1,64%, a R$ 2,3073.
Na máxima do dia, o dólar alcançou R$ 2,3180, diz a Reuters. Nos últimos dois dias, a moeda americana havia fechado abaixo de R$ 2,30.
Na semana, a moeda tem queda acumulada de 0,62%. No mês há alta de 3,27% e no ano, de 12,84%
"Agora voltou o assunto com relação à retirada de estímulos do Fed (mais cedo). Com isso, o mercado volta a trabalhar com mais aversão ao risco, esperando redução dos incentivos nos próximos meses", afirmou à Reuters um operador de um banco nacional, sob condição de anonimato.
A ata da última reunião do Fed, divulgada na quarta-feira, sugere que o banco central norte-americano pode começar a retirar seu agressivo programa de compra de ativos, no valor de US$ 85 bilhões mensais, em uma de suas próximas reuniões, desde que o crescimento econômico permita isso, ampliando os temores de uma redução na liquidez dos mercados internacionais.
No cenário interno, o BC brasileiro realizará o 6º leilão de swap cambial tradicional para rolar os vencimentos de 2 de dezembro, com oferta de até 20 mil contratos. Nesta manhã, a autoridade monetária deu continuidade às suas intervenções diárias, com a venda de 4.900 contratos com vencimento em 5 de março e 5.100 em 2 de junho de 2014. O volume financeiro foi de US$ 497 milhões.

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