Rio -  O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) emitiu auto de constatação para a Triunfo Logística, pela concentração em quantidade ainda não determinada de óleo combustível em uma galeria de águas pluviais, na área de operação da empresa, no Armazém 30, do Cais do Porto. A companhia Docas também foi notificada a fornecer um mapeamento da região ao órgão ambiental. A explosão matou uma pessoa e feriu outras duas.

O objetivo é identificar possíveis proximidades com oleodutos ou outras fontes que possam ter originado o vazamento do óleo que, supostamente, causou a explosão ocorrida na manhã desta segunda-feira e que provocou a morte de um dos funcionários da Triunfo e deixou outros dois gravemente feridos. Agentes do Serviço de Operações Emergenciais (Sopea) e da Gerência de Risco Ambiental (Diram) do Inea farão nova vistoria no local do acidente na manhã desta terça-feira.
Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia
Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia As causas da explosão ainda estão sendo investigadas, mas conforme parecer inicial dos agentes do Inea que estiveram no local, a quantidade de óleo que vazou para a galeria é considerável. O dano ambiental, no entanto, foi controlado, porque na saída da galeria para a Baía da Guanabara estava posicionada uma monoboia cercada por uma barreira de contenção, o que impediu que o combustível se espalhasse por sobre o espelho d’água.

O Inea investiga ainda se uma operação de derivados de petróleo para Manguinhos, que ocorreu na área do Armazém 30 na noite do último de domingo, pode ter contribuído para a presença de óleo na galeria de águas pluviais. A tubulação da refinaria, no entanto, não tem proximidade com a região e no momento da explosão a operação já
havia sido encerrada.

Ferido recebe alta

Os dois funcionários feridos na explosão de uma cisterna, na manhã desta segunda-feira, no Cais do Porto, no Caju, já saíram do Hospital Municipal Souza Aguiar para onde foram levados inicialmente. Paulo Bento Pereira, de 52 anos, sofreu uma fratura exposta no braço e foi tranferido para uma unidade de saúde particular, e Carlos Ribeiro, de 53 anos, recebeu alta após sofrer um corte também no braço.

A polícia investiga as causas da explosão no Cais do Porto. De acordo com o presidente da Companhia Docas do Rio, Jorge Luiz de Mello, um vazamento de óleo no local pode ser a causa do acidente. Mello explicou ainda que o forte cheiro de derivados do petróleo fez com que a área fosse isolada para evitar a contaminação da Baía de Guanabara.

Em nota, a Companhia Docas informou que a explosão ocorreu no armazém 30, área de operação da empresa Triunfo Logística. Um trabalhador da Triunfo morreu e outros dois ficaram feridos. Inicialmente, bombeiros informaram que um bueiro havia explodido.