segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Adolescente some no mar e outro é resgatado em Capão da Canoa, RS

Jovem de 16 anos se afogou quando uma onda o derrubou.
Os dois moram em Novo Hamburgo e passavam férias no litoral.

Salvamento Capão da Canoa (Foto: Gilnei Fogliarini/ Divulgação Brigada Militar )Alexandra Freitas Da RBS TV
Helicóptero da Brigada tentou ajudar no resgate ao jovem desaparecido (Foto: Gilnei Fogliarini/ Divulgação Brigada Militar )
Um menor, de 16 anos, está desaparecido no mar e outro, de 17, foi resgatado no início da noite desta segunda-feira (30) em Capão da Canoa, no litoral norte do Rio Grande do Sul. Os dois estavam nadando entre as guaritas 77 e 78.

Os dois estavam dentro do mar há 20 minutos quando uma onda bateu em Guilherme e o derrubou de costas. O afogamento aconteceu por volta das 18h45min.

"Avisei que ia nadar e foi quando vi uma onda derrubá-lo. Eu ainda disse: segura na minha perna. Foi quando o salva-vidas veio e me tirou do mar", conta o adolescente que foi resgatado.

Os dois são amigos há mais de seis anos e se conheceram jogando futebol. Eles moram em Novo Hamburgo e estavam em Capão da Canoa desde quarta-feira (25) com a família do adolescente resgatado. O amigo admitiu que eles estavam em um local onde não dava mais pé.
"Acho que a gente caiu em um buraco", conta o jovem.
A mãe de menino resgatado, de 47 anos, visivelmente abalada, chegou na beira da praia logo após o afogamento.
"Ele está sempre lá em casa. Eu tinha decidido ir embora hoje. Deveria ter ido", lamenta.
O Tenente Danilo Max Gabriel, comandante da Sessão Salva-Vidas de Capão da Canoa, alerta que o Litoral Norte tem a característica de ter muita corrente de retorno (repuxo). Geralmente elas são visíveis aos salva-vidas e são sinalizadas com placas e bandeiras. Nesta segunda-feira (30) em dois locais os banhistas foram alertados: na guarita 76 e entre a 80 e 81. Eles sinalizaram a corrente de retorno naquela área. No local onde aconteceu o afogamento, não foi possível visualizar esta corrente.
Um dos salva-vidas que participou do resgate chegou a ver o menino a uma distância de cinco metros, mas logo ele sumiu dentro do mar. A primeira morte por afogamento aconteceu no início de janeiro, em Torres.
O Tenente destaca que o maior problema das pessoas é o descuido com o perigo do mar. Ele orienta que a primeira coisa que se deve fazer antes de entrar na água é chegar na guarita e perguntar ao salva-vidas se é um local seguro. Depois, o mar não é lugar para praticar natação.
"Sempre que perceber que o mar está puxando, sai da água imediatamente", alerta o Tenente.
O helicóptero da Brigada Militar participou do resgate. A família de Guilherme já está vindo para Capão da Canoa acompanhar as buscas que serão retomadas nesta terça-feira (31).

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