O número de mortos em Bangui, capital da República Centro-Africana, nos
ataques das milícias contra civis desde quinta-feira, foi elevado para
cerca de 400, segundo o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius.
foto SIA KAMBOU/AFP |
Tropas francesas em Bangui |
No sábado, a Cruz Vermelha Centro-Africana (CVCA) anunciou a morte de 300 morreram desde quinta-feira em Bangui, números provisórios que este domingo aumentaram para mais uma centena.
A situação de segurança permanecia no sábado caótica em Bangui, apesar da presença de tropas francesas na cidade, devido à violência na cidade desde que milícias de autodefesa cristãs "Anti-Balaka" iniciaram os seus ataques, tendo sido travadas pelas forças de segurança apoiadas pela milícia muçulmana Seleka.
Os combates intensificaram-se na quinta-feira após ataques de militantes "Anti-Balaka", apoiantes de presidente deposto François Bozizé, horas antes da ONU autorizar a intervenção militar da França para proteger a população e restaurar a ordem no país.
A República Centro-Africana, com 4,5 milhões de habitantes, mergulhou no caos desde o golpe de Estado de março realizado pela coligação rebelde Séléka, com origem na minoria muçulmana, que afastou do poder o Presidente François Bozizé.
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