sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Paulo Skaf: “Meu cabelo ficou bem natural”

Uma das carecas mais tradicionais do empresariado paulista, a de Paulo Skaf, 57, apareceu completamente coberta em vídeo institucional recente. No início da tarde de ontem, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) falou ao blog sobre o transplante de 8000 fios que realizou e disse que não se trata de um tapa no visual para a candidatura a governador pelo PMDB no ano que vem.
No dia anterior, havia encontrado em Brasília Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi levar seus argumentos para que a corte mantenha a decisão judicial de suspender a alta do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em São Paulo. Na saída, encontrou o prefeito Fernando Haddad, que estava ali em missão oposta: fazer decolar o reajuste.
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O presidente da Fiesp acima, no ano passado, e abaixo, ontem, após o transplante: 8000 fios (fotos: reprodução Flickr/Fiesp e Junior Ruiz/Fiesp)
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Essa vasta cabeleira tem motivação eleitoral?
Não, nenhuma. Essas coisas acontecem, assim, de repente na vida da gente. Um amigo notou que eu tinha muito cabelo na parte de trás da cabeça e sugeriu que eu fizesse a cirurgia. Me apresentou para o médico Milton Peruzzo. Foram 8000 fios transplantados. Bom, ele disse que foram 8000, eu não contei (risos).
E que tal o resultado?
Adorei. Meu cabelo ficou bem natural. Isso por que fizemos um procedimento fio a fio, acho que em quase toda a extensão. Não é como antigamente, em que colocavam pequenos tufos e ficava parecendo cabeça de boneca.
Quando custou?
Ah, pergunta para ele, não vou falar isso. O importante é que minha mulher gostou e estou me sentido bem.
Mas se sentia mal? Ouvia piadas dos amigos?
Não. Comecei a ficar calvo com 35 anos, não foi tão cedo. Sempre falaram muito mais do meu nariz, que é uma característica marcante. Eu já fui muito cabeludo. Você precisa ver a cabeleira que eu tinha com 18 anos de idade. Acho que quem deseja fazer o transplante de fios deve fazer, sem preconceito.
O senhor está levantando a bandeira da suspensão da alta do IPTU, um tema muito caro à classe média. A campanha já começou?
Não, de forma alguma. Eu também lutei pelo fim da CPMF e não estava na política. Hoje, eu sou presidente da Fiesp, e não candidato a nada.
Mas será no ano que vem a governador, como todo mundo sabe.
No ano que vem, acontecerá o que for da vontade de Deus. Ele é que decidirá se teremos saúde e estaremos vivos.

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