terça-feira, 19 de julho de 2011

Servidores em greve invadem e acampam na Câmara de Salvador


Foto: Thiago Guimarães/iG
Servidores municipais de Salvador, em greve desde o último dia 7, estão acampados na Câmara Municipal da cidade desde segunda-feira (18) para pressionar prefeitura e vereadores a atenderem suas reivindicações.
Os funcionários pedem assistência médica e plano de cargos e salários. A prefeitura de Salvador, que enfrenta crise financeira, diz que só pode elevar a folha de pagamentos em R$ 30 milhões ao ano ? seriam necessários R$ 97 milhões para atender a proposta dos servidores.
Leia também: Salvador faz aniversário em meio a caos nas suas contas
No início da tarde desta terça-feira (19), após mais uma rodada fracassada de negociações, a Câmara continuava tomada por cerca de 200 manifestantes. No Plenário, com colchonetes espalhados pelo chão, servidores jogavam cartas e dominó e outros almoçavam usando papelão como talheres.
Categorias como agentes de trânsito, guardas municipais, salva-vidas e fiscais de uso do solo estão paradas. A prefeitura diz que o movimento atinge apenas 6.671 dos 37 mil servidores (18% do total), e que serviços essenciais, como saúde e educação, estão mantidos.
A Justiça considerou a greve ilegal no último dia 12, mas o Sindseps (Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador) manteve o movimento. Também autorizou o uso de força policial pela prefeitura para garantir o cumprimento da decisão ? o sindicato recorreu e continua com a paralisação.
Houve momentos de tensão em frente à Câmara no início da tarde desta terça (19). Agentes de trânsito em greve que fizeram uma passeata até o local foram impedidos de entrar pela Polícia Militar, que mantinha a Casa fechada desde a manhã. Após negociação, as portas foram abertas e os servidores se juntaram aos grevistas que haviam passado a noite no local.
?A idéia é continuar até que a situação se resolva?, afirmou ao iG André Bonfim, secretário-geral da Asguard (Associação dos Guardas Municipais de Salvador).
A gestão do prefeito João Henrique (PP) diz que ?vem concedendo desde 2005 diversos benefícios e elevando significativamente os salários? do funcionalismo, apesar de ?possuir a segunda mais baixa receita per capita? entre as capitais. Afirma que, em média, servidores receberam 47% de reajuste desde 2005.
Em março deste ano, em tentativa de reduzir o rombo no caixa municipal, que chegou a R$ 276 milhões em 2010, a prefeitura de Salvador limitou o horário de funcionamento de setores da administração, que passaram a funcionar em regime de ?turnão? - seis horas ininterruptas, sem horário de almoço. A medida foi o recurso encontrado pela prefeitura para reduzir os salários dos servidores.
Fonte do rss



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