quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Garoto depõe nesta quinta sobre caso do jet ski

A pequena Grazielly, de apenas 3 anos, foi atropelada por um jet ski em BertiogaO adolescente de 14 anos suspeito de provocar o atropelamento e a morte da menina Grazielly Almeida Lames, 3 anos, está sendo esperado nesta quinta-feira (23) na delegacia de Bertioga, no Litoral Sul, para dar a sua versão sobre o acidente. O advogado Maurimar Bosco Chiasso, contratado pela família do garoto, disse segunda-feira que o menino não pilotava o veículo, mas apenas o havia ligado.
“Ele apenas ligou inadvertidamente o jet ski, sem conhecimento do funcionamento da máquina, e não conseguiu mais pará-lo.  Foi nesse momento que o veículo se projetou para a praia, sem piloto”, argumentou o advogado.
Segundo ele, foi  primeira e única vez que o garoto ligou o veículo. Testemunhas, contudo, o contradizem. Segundo elas, o menino vestia colete salva-vidas e foi jogado para o mar quando o jet ski atingiu  Grazielly na cabeça. A menina brincava com a mãe na praia de Guaratuba. Era a primeira vez que via o mar e estava feliz.
O advogado afirma que pode ter ocorrido algum problema mecânico no equipamento de segurança do jet ski porque ele não funcionou. “O certo seria fazê-lo rodopiar e não partir para a frente".  Para ele, o caso é “um fatídico acidente”.
O pai do adolescente, um empresário de Mogi das Cruzes, não estava em Bertioga. O adolescente passava o Carnaval na casa do padrinho, dono do jet ski. Segundo o advogado, o menino voltou para casa correndo, “procurando uma orientação”.  “A mãe entrou em choque, tentou localizar o marido, e saíram correndo na tentativa de tomar alguma medida”, comenta.
Na tarde de terça-feira (21), por pouco a tragédia não se repete na capital. Dois jet skis colidiram na represa de Guarapiranga, na Zona Sul. Segundo os bombeiros, uma pessoa teve ferimentos leves. O acidente só não foi maior porque havia poucas pessoas na água.

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