O corpo da professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marildes Marinho, 57 anos, vai deixar Porto Seguro em um voo às 4h20 da madrugada desta quarta-feira (19).
Ela morreu em um roubo seguido de acidente, por volta das 19h desta desta terça-feira (19), na estrada vicinal que liga a BR-101 ao distrito de Caraíva, no litoral sul do município.
Marildes e o marido, o também professor André André Mourthe de Oliveira, 45, seguiam de Itamaraju para Caraíva.
Segundo a polícia, o veículo do casal, uma picape Pajero, começou a ser seguido por quatro homens, que estariam em uma caminhonete.
De acordo com informações da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur), os bandidos teriam mostrado uma arma para o casal, parando a caminhonete de modo a obrigá-lo a também parar o veículo no qual estava.
Dois homens entraram no carro do casal retendo os objetos de valor e assumindo o comando do veículo.
A caminhonete seguiu na frente do carro, que tentava alcançá-la em alta velocidade, sendo conduzido por um dos criminosos.
Ao passar por uma curva fechada o carro no qual o casal estava com os dois assaltantes capotou, arremessando Marildes para o lado de fora.
Em relato feito na tarde desta terça-feira (19) ao delegado que conduz as investigações, o marido da vítima informou que após o acidente teve que se esconder em um matagal para não ser localizado pelos homens que estavam na caminhonete, que voltaram para ver o que tinha ocorrido.
Ao perceber que os criminosos seguiram viagem, André começou a procurar pela esposa, localizando um dos assaltantes, que estaria muito ferido, segundo seu depoimento.
Após achar Marildes, André chamou por socorro, sendo atendido por um caminhoneiro que passava pelo local e acionou uma ambulância.
André fraturou a clavícula, mas já recebeu alta hospitalar.
De acordo com a Deltur, nenhum dos suspeitos foi localizado até o início da noite desta terça-feira, inclusive o assaltante que ficou ferido após o acidente.
De acordo com a UFMG, Marildes Marinho concluiu no último domingo um dos módulos do curso de formação intercultural de educadores indígenas em uma aldeia Pataxó, em Barra Velha, onde estava a trabalho. Marildes entrou de férias na segunda-feira
O velório será às 11h desta quarta, no Cemitério Parque da Colina, no Bairro Nova Cintra, Região Oeste de Belo Horizonte, e o enterro está previsto para às 16h, no mesmo local.
Marildes Marinho trabalhava na universidade há 19 anos.
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