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Ilha onde era realizado o acampamento do Partido Trabalhista
Reuters
NESLANDET - Alguns dos adolescentes que estavam na ilha de Utoya, onde um norueguês matou ao menos dez pessoas nesta sexta-feira, 22, se atiraram na água e nadaram até uma área segura para se salvar, disseram testemunhas. O suspeito foi detido e as autoridades estudam afirmam que o ataque está ligado a uma explosão no centro de Oslo ocorrida no meio da tarde (horário local) que matou pelo menos sete pessoas.Veja também:
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"Eu vi as pessoas pulando na água, cerca de 50 pessoas nadando até a praia. Eles estavam chorando, tremendo, estavam aterrorizados", disse Anita Lien, 42, que vive perto do lago Tytifjord, onde fica a ilha de Utoya. "Eles eram jovens, tinham entre 14 e 19 anos", disse.
Na pequena ilha era realizado o acampamento anual da juventude do Partido Trabalhista da Noruega. Um guarda local disse que o suspeito entrou em Utoya vestido de policial. "Ele saiu do carro, mostrou a identificação e disse que era uma ronda de rotina ordenada após o ataque em Oslo", disse a fonte. "Um barco foi chamado e ele entrou. Alguns minutos depois, ouvimos os tiros", completou.
Moradores próximos da ilha disseram ter usado suas pequenas embarcações para ajudar a evacuar a ilha. "Eu usei meu barco para trazer um monte de gente. Vi bastante gente ferida", disse uma testemunha.
A polícia disse ter encontrado explosivos não detonados na ilha. Segundo os oficiais, o atirador, descrito como alto e loiro, de 32 anos, um "típico norueguês", também pode estar envolvido com a explosão no centro da capital. As autoridades ainda fazem buscas no local e ambulâncias estão dando apoio logístico. As águas próximas de Utoya também estão sendo vasculhadas.
Apesar de acreditar que ambos os incidentes desta sexta estão vinculados, a polícia crê que não há ligações dos episódios com organizações terroristas internacionais, como havia se especulado anteriormente.
A Otan - aliança da qual a Noruega faz parte - os EUA, a ONU e a Europa já condenaram os incidentes. Segundo a AP, o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, fez um apelo à população para que não "cedam ao medo" causado pelos ataques.
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