quinta-feira, 28 de julho de 2011

Acidente mata família nas Proximidades de Paragominas

Edivaldo Mendes
Correspondente em Castanhal
Quatro pessoas, entre elas uma criança de oito anos, a mãe dela e a avó, morreram em acidente ocorrido por volta das 16h de ontem, à altura do km 310 da BR-010, a Belém-Brasília, em Irituia, próximo à ponte sobre o rio Guamá. Uma menina que sobreviveu ao choque entre o Palio Weekend placa JWD-3805, de Belém, e o caminhão-tanque placa PRL-9745, de Aurora do Pará, está em estado grave no hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua. Ela foi arremessada de dentro do carro. Com exceção de uma das vítimas, uma vizinha, as outras eram a esposa, duas filhas e a sogra do coronel PM Rubem Lúcio, atual comandante da corporação no município de Paragominas.
Um amigo do coronel que também reside em Paragominas disse que era para Rubens Lúcio estar dirigindo o Palio envolvido no acidente, porque ele e sua família iriam para Belém recepcionar uma filha que chegava do exterior, mas um caso policial fez com que o militar desistisse de viajar: um bandido roubou um celular, foi perseguido e fez algumas pessoas reféns em Paragominas. O coronel decidiu administrar a situação. “Ele não viajou para salvar vidas, enquanto, infelizmente, pessoas da sua família perdiam a vida na estrada, nesse acidente”, lamentou o amigo do militar, que pediu para não ser identificado.
O choque entre o caminhão e o veículo dirigido pela esposa do militar foi frontal. Testemunhas disseram ao policial rodoviário federal Hage, da barreira da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Maria do Pará, que foi o motorista do caminhão-tanque, que seguia de São Miguel do Guamá rumo a Aurora do Pará, quem fez uma ultrapassagem forçada num trecho daquela rodovia federal onde existe uma longa curva, logo que o veículo passa pela ponte sobre o rio Guamá. Esse motorista, não identificado até 21h de ontem, ficou ferido e foi levado por uma ambulância para o hospital de São Miguel.
Os corpos dentro do Palio ficaram dilacerados. Para retirar os corpos presos entre as ferragens foi necessário interditar as duas pistas da rodovia para que bombeiros do 2º Grupamento de Bombeiros Militares, de Castanhal, e peritos do Instituto de Perícias Científicas de Castanhal pudessem fazer seus trabalhos. Isso deixou bastante complicado o tráfego de veículos no local. Até 20h30 de ontem, mais de quatro horas depois do acidente, o trabalho de remoção ainda não havia terminado.
Fonte: ORM/Amazônia

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