Paciente com suspeita de ebola tem quadro estável
Ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que o homem que veio da Guiné não teve febre, diarreia ou vômito
O quadro do paciente com suspeita de ter contraído o vírus ebola
é estável. Em coletiva à imprensa no fim da tarde de hoje (10), o
ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que o homem, de 47 anos, que
veio da Guiné e está internado no Instituto Evandro Chagas, no Rio de
Janeiro, não teve febre, diarreia ou vômito.
Ministro Arthur Chioro diz que é estável quadro do paciente com suspeita de ebola. Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil
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O resultado do exame, confirmando ou descartando a contaminação, deve sair no fim da manhã deste sábado (11). O paciente voltou a afirmar hoje que não teve contato com pessoas infectadas com o vírus.
O ministro reafirmou que, mesmo entre as pessoas que mantiveram contato
com o paciente, o risco de transmissão é muito baixo, já que ele não
apresentou vômitos nem diarreia, fluidos que podem transmitir o vírus.
Além dos dois agentes enviados
ontem (9) para Cascavel, no Paraná, onde o caso foi identificado, o
ministério incluiu hoje mais três no grupo de coordenação do
monitoramento das 64 pessoas que estiveram com o paciente. Apenas os
três profissionais de saúde tiveram contato mais direto com ele.
Segundo Chioro, 64% das 889 chamadas recebidas hoje
pelo Disque 136 queriam tirar dúvidas relacionadas ao ebola. O ministro
reiterou que já foram tomadas medidas de segurança em portos e
aeroportos e que não haverá alteração na estratégia.
Africano chegou ao Brasil no dia 19 de setembro (Foto: Divulgação / Polícia Federal)
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Chioro
anunciou, ainda, que o governo brasileiro enviará para os países
afetados pelo vírus alimentos, dez kits com medicamentos, além de
insumos para atendimento trimestral de 500 pessoas.
O
Ministério da Saúde confirmou ontem a suspeita de um caso de ebola no
Brasil. O homem é da Guiné, país onde 1.350 pessoas foram contaminadas e
778 já morreram com a febre hemorrágica.
Inicialmente, o paciente foi atendido em Cascavel.
Após a suspeita, ele foi encaminhado para o Instituto Evandro Chagas, no
Rio de Janeiro. Do começo do ano até quarta-feira (8), foram
registrados 4.076 casos da doença e 2.316 mortes na Libéria. Em Serra
Leoa, 2.950 pessoas foram contaminadas e 930 morreram.
Esta
semana, o caso da enfermeira espanhola que cuidou de um paciente com a
doença foi o primeiro contágio a ser registrado fora da África
Ocidental.
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