quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Governo do Paraná descarta suspeita de ebola em Foz do Iguaçu

Governo do Paraná descarta suspeita de ebola em Foz do Iguaçu

Autoridades paranaenses descartam suspeitas de contaminação por ebola
A Secretaria de Saúde do Paraná descartou que um paciente atendido em uma unidade de saúde de Foz do Iguaçu (oeste do Estado) na manhã desta quinta-feira esteja contaminado com o vírus ebola.
De acordo com a Secretaria de Saúde do município, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde a pessoa que era suspeita de ser portadora do vírus foi atendida chegou a ser isolada.
Mais cedo, autoridades locais chegaram a se mobilizar para transferir o homem para uma unidade especializada no Rio de Janeiro.
O paciente, um rapaz de nacionalidade brasileira e 22 anos de idade, se dirigiu à UPA apresentando febre, náuseas e outros sintomas que poderiam caracterizar uma eventual contaminação por ebola.
Porém, as autoridades estaduais verificaram que o jovem, de descendência libanesa, não passou por áreas onde há altos índices de contaminação. Por isso, a hipótese foi descartada.
O homem continua em tratamento na unidade para que seja identificada a doença que vem causando os sintomas.
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Cascavel

O caso em Foz de Iguaçu foi o segundo em que autoridades paranaenses se mobilizam frente a uma suspeita de identificação de pessoa contaminada por ebola.
O primeiro caso ocorreu na semana passada na cidade de Cascavel.
O paciente, um imigrante da Guiné, foi atendido após apresentar febre, mas a realização de dois exames comprovou que não se tratava de uma infecção por ebola.
A unidade de saúde onde ele foi atendido em Cascavel também foi isolada, e o homem foi enviado de avião para uma unidade especializada de tratamento no Rio de Janeiro.
A contaminação dele só foi completamente descartada depois que dois exames de sangue foram realizados.
O episódio desencadeou uma discussão sobre como o Brasil está se preparando para lidar com a doença.
Na segunda-feira, o Ministro da Saúde, Arthur Chioro disse que as autoridades continuam em alerta para a possibilidade de o vírus chegar ao Brasil.
“Entendemos que se trata de uma enfermidade com risco pequeno entre nós, mas que não pode ser descartada e, portanto, as medidas de prevenção, de vigilância continuarão sendo empreendidas com bastante seriedade por todos os gestores municipais, estaduais de saúde, e profissionais que atuam na vigilância em portos e aeroportos, disse Chioro.
No oeste da África, a epidemia da doença já matou mais de 4 mil pessoas e está concentrada em três países – Libéria, Serra Leoa e Guiné.
Recentemente, duas pessoas que trataram pessoas contaminadas com o ebola na África também pegaram a doença nos Estados Unidos e na Espanha, elevando o temor de que a epidemia possa se espalhar para outros continentes.
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