Em protesto após morte de soldado no RS, PMs pedem mais segurança
Categoria quer a não obrigação do uso de farda para garantir passe livre.
Policial foi morto a tiros em assalto a ônibus na Zona Sul de Porto Alegre.
Entre as reivindicações está a não obrigação do uso de farda e o fornecimento de um cartão para os servidores para garantir o passe livre. “Nossos colegas ficam muito expostos à violência. Queremos mudar as condições de trabalho do policial militar, unidos para mudar essa realidade que vem nos desmoralizando”, explicou o soldado Dalvano em entrevista à Rádio Gaúcha.
Ainda pela manhã, está prevista uma caminhada dos PMs até o Foro Central, onde o grupo pedirá uma reavaliação de leis contra a BM. A manifestação garante que é independente da Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar.
Câmera de segurança flagrou o momento do crime
(Foto: Reprodução)
O crime(Foto: Reprodução)
A ação ocorreu por volta das 19h30 da última quinta-feira (16) na Avenida Juca Batista, Zona Sul de Porto Alegre, dentro do coletivo da linha Itapuã, da empresa Viamão. A vítima é o soldado Marcio Ricardo Ribeiro, de 42 anos, do Batalhão de Polícia de Guarda (BPG) e que trabalhava no presídio feminino Madre Pelletier, na capital. Ele estava fardado com o uniforme da corporação.
Segundo a Brigada Militar, dois homens entraram armados pela porta da frente do ônibus e anunciaram o assalto. Mas outros criminosos já estariam sentados no fundo do coletivo, onde estava sentado o policial. A polícia suspeita de uma tentativa de assalto ao coletivo.
Uma câmera de segurança do ônibus flagrou o momento do crime.
No total, 11 tiros foram disparados contra o policial, informou o tenente-coronel Eduardo Amorim, comandante do 21º BPM. Seis atingiram o colete à prova de balas e outros a cabeça, a perna, o ombro e um dedo do policial. Outro disparo foi errado e atingiu o ônibus. Uma passageira também foi atingida no braço e encaminhada ao Hospital da Restinga.
Quatro pessoas são suspeitas do crime. Um deles é um homem que foi detido na Rodoviária de Porto Alegre. Outros três estão foragidos, mas já têm prisão temporária decretada pela Justiça.
Dois homens que haviam sido presos logo após o crime foram soltos, depois que foram confundidos pela Polícia Civil, que acabou sendo induzida ao erro após falha de testemunhas no reconhecimento. Outro homem que foi preso, inicialmente apontado como suspeito pela morte do PM, teve a participação descartada pela Polícia Civil.
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