segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Em entrevista, Tarso diz que piso do magistério é questão 'encaminhada'

Em entrevista, Tarso diz que piso do magistério é questão 'encaminhada'

Candidato à reeleição pelo PT concedeu entrevista à Rádio Gaúcha.
Sobre a dívida do estado, governador diz confiar no 'governo e na oposição'.

Do G1 RS
Tarso Genro dá entrevista para Rádio Gaúcha (Foto: Fernando Gomes/Agência RBS)Tarso Genro dá entrevista para Rádio Gaúcha (Foto: Fernando Gomes/Agência RBS)
O candidato à reeleição ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), participou na manhã desta segunda-feira (13) da primeira de uma série de entrevistas ao Grupo RBS no “Dia do Candidato”. À Rádio Gaúcha, Tarso reafirmou sua esperança em conseguir a antecipação de recursos do pré-sal, através da redução de pagamento da dívida do estado com a União, para o pagamento do piso nacional do magistério com reajuste do Fundeb.
“Esta questão do piso está sendo bem encaminhada. Conseguimos dar o maior aumento da história do magistério. Pretendo aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal. Se for mantido o piso do Fundeb, será pago só com recursos do pré-sal. Senão, vamos continuar o cronograma que instituímos, que vai nos permitir chegar ao piso”, afirmou.
"Quando chegamos ao governo, o Rio Grande do Sul era o 11° em termos de educação básica. Uma sitaução grave e humilhante. Graças ao nosso trabalho de reeestruturação e programas junto com o governo federal, fomos para o 2° lugar no Ideb. O RS não pode fazer uma desfeita do que construiu", salientou.
Em relação à renegociação dos valores devidos, o candidato do PT disse que confia “no governo e na oposição” para que o projeto de redução dos juros seja aprovado. “A todos interessa esse projeto de lei. Eu confio na palavra do governo e da oposição. Temos confiança de que podemos sair dessa situação”, disse.
Na área da segurança pública, Tarso falou sobre o esvaziamento do Presídio Central, da reestruturação das polícias e o aumento salarial para os servidores. “Estamos fazendo uma profunda mudança no estado. Instituímos policiamento comunitário, reestruturamos e fizemos o concurso para a Brigada Militar e Polícia Civil, reequipamos e aumentamos os salários. Pegamos uma polícia desorganizada e com salários baixos”, sustentou. “O Central está sendo esvaziado, há um pavilhão sendo destruído. Nós já reduzimos a população carcerária do presídio. Este ano, entre 60% e 70% das demolições previstas do Presídio Central devem ser feitas”, ressaltou.
Tarso também destacou avanços na saúde feitos no seu governo e obras realizadas em estradas assumidas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), criada por ele. “O governo repassava R$ 7 milhões para a saúde, agora estamos repassando R$ 24 milhões”, disse. “A EGR está atacando 900 quilômetros de estradas. Está tudo em obras, tudo contratado”, justificou. “Por isso peço que pensem bem antes de votar porque pode interromper esse caminho da mudança”, acrescentou.
O atual governador do estado, candidato à reeleição, também criticou a “conspiração política” contra o governo estadual e federal e falou sobre uma “grande campanha contra a presidente Dilma Rousseff". Aproveitou também para criticar o adversário José Ivo Sartori (PMDB). "Meu adversário está titubeando sobre o que vai ser feito", disse.
“O que existe é uma conspiração politica que faz parte do processo eleitoral em momentos de exaltação política. As forças se organizam em torno de um tema. Agora é do ataque a Petrobras, desgaste a presidenta Dilma, como se o partido do governo fosse a fonte de todos os males. É claro que existe corrupção na Petrobras, aliás existe em todos os setores da sociedade", disse.
"O que não podemos é transformar a generalidade de um projeto como se fosse marginal. É uma grande campanha contra a presidenta Dilma. Vejo gravidade sim, é claro, mas é estranho que isso seja articulado nesse momento de segundo turno tão importante para o país”, argumentou.
Dia do Candidato
O Grupo RBS iniciou nesta segunda-feira (13) uma bateria de entrevistas com os dois candidatos que disputam o segundo turno ao governo do Rio Grande do Sul. A programação prevê um dia para cada um. As entrevistas serão concedidas na Rádio Gaúcha, na TVCOM, Zero Hora e RBS TV ao longo de dois dias.
O primeiro a falar foi o candidato à reeleição, Tarso Genro (PT). Na quarta-feira (15) será a vez do candidato do PMDB, José Ivo Sartori. As datas coincidem com os números nas urnas.
A intenção da proposta do Grupo RBS é ampliar os espaços para a divulgação de propostas e ajudar o eleitor a fazer a sua escolha no segundo turno das eleições, no dia 26 de outubro.

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