O
avanço no ensino público em Parauapebas é notório, e com a inserção de
tecnologias que contribuem para a sua melhoria, professores, estudantes e
comunidade só têm a ganhar. Pensando nisso, a Prefeitura deu início à
entrega de 16 mil notebooks a estudantes das escolas públicas
municipais. Na última sexta-feira, 26 de outubro, os alunos das escolas
Carlos Henrique e Paulo Freire foram os primeiros a receber os
equipamentos.
Segundo o secretário de Educação, Raimundo Neto, a
ferramenta deverá ser usada com a “finalidade educacional”. A Semed irá
concluir a entrega dos notebooks até o final do ano letivo. Por conta
da legislação eleitoral que veda qualquer tipo de doação baseada em lei
criada durante o ano eleitoral, a nova ferramenta é apenas cedida ao
aluno, que poderá usá-la dentro da escola e levá-la para casa mediante
termo de cedência assinado pela escola e pelos pais ou responsáveis.
No primeiro semestre do ano, a Prefeitura
empreendeu a execução de um programa de inclusão digital específico para
professores. Começou a substituir os antigos quadros negros por lousas
digitais e a doar a cada educador da rede, lotado em sala de aula, um
notebook.
“A diferença entre este programa de inclusão
digital que beneficia alunos e o que agraciou os professores com
notebooks é que, este último, embora tendo sido executado em 2012,
valeu-se de uma lei aprovada ainda no ano passado, ou seja, fora do
calendário eleitoral”, explica Raimundo Neto.
O secretário lembrou os avanços que a educação de
Parauapebas obteve nos últimos anos e pediu aos pais que incentivem
seus filhos a estudarem. “Temos um conjunto de coisas positivas à
disposição de nossos alunos, laboratórios de informática com internet,
escolas modernas com quadros digitais, quadras cobertas, mas é preciso
que as nossas crianças aproveitem o máximo possível de tudo isso para a
educação continuar progredindo”.
Aos pais e alunos não faltou alegria. Dona
Antônia Martins Pinho, por exemplo, mãe de Faillon Pinho, 12, da 5ª
série, aprovou o “investimento feito na educação do filho” e disse que
todas as mães devem “fiscalizar para garantir que o notebook seja usado
apenas como ferramenta de aprendizagem, não para outros fins”.
“Aprovo o projeto porque acho que ele vai
facilitar muito o dia-a-dia de quem visa a buscar conhecimento”, conta a
mãe. Sobre a segurança, Antônia Pinho dá uma sugestão. “Prefiro que o
notebook fique em casa para a realização dos trabalhos escolares, é mais
seguro”.
A aluna da 5ª série da Escola Paulo Freire, na
Palmares Sul, Taynara de Souza Solidade, 12, não tinha computador em
casa para fazer os trabalhos escolares e endossa as palavras de Antônia.
“Estou muito feliz, vou usar o computador para fazer as pesquisas e
trabalhos”.
Fonte: ASCOM PMP
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