sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Um homem morrem em frente ao PSM? Quem paga?


Em três dias, quatro pessoas já morreram nos dois pronto-socorros de Belém, o do Guamá e o da 14 de Março.
Ontem de manhã, foi um homem de 60 anos.
Sebastião Francisco do Nascimento.
Ele passou mal. Sentiu uma dor no peito. Estava infartando.
Um taxista pediu a dois seguranças que abrissem os portões da urgência e emergência do PSM da 14 de Março.
Eles mantiveram a porteira cerrada.
Lá de dentro, uma funcionário avisou que não havia médicos, que estão parados desde a última terça-feira, reclamando o pagamento de alguns milhões que Duciomar Costa - o huno, o pior prefeito que Belém já teve em toda a sua História - deve à cooperativa deles.
O pobre homem, que nada tem a ver com isso, morreu.
Morreu na porta do PSM.
Na porta do pronto-socorro, uma vida se perdeu sem pronto-atendimento, sem ser socorro, sem nada.
Morreu de infarto.
Isso é um crime.
É homicídio culposo. No mínimo.
Mas quem paga por isso?
O prefeito, que faz uma administração ruinosa?
O prefeito, que há mais de cinco anos transformou a Saúde Pública num caos, retrato de sua administração?
Os médicos, que se ausentaram de seus postos de trabalhos porque não recebem o que lhes é devido?
Os demais profissionais de saúde, que alegam não ter material para atender à enorme demanda que busca os hospitais públicos?
Ninguém paga.
Se alguém paga por esse crime, ninguém sabe, ninguém viu e ninguém vê.
E as pessoas vão morrendo em meio a esses caos que é a Saúde Pública na era Duciomar Costa.
Putz!

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