sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Novo dia de repressão na Síria deixa 18 mortos



Pelo menos 18 pessoas, entre elas dois menores de idade, morreram por disparos nesta sexta-feira em um novo dia de repressão das manifestações contra o regime sírio, informaram os opositores Comitês de Coordenação Local.
De acordo com este grupo, 11 civis morreram na província de Homs, no centro do país, e as outras vítimas morreram nas regiões de Deir ez Zor e Deraa, situadas no leste e sul da Síria, em Damasco e em áreas rurais da periferia.
Além disso, cinco pessoas ficaram feridas por disparos das forças da ordem em Deraa, onde as mesquitas foram cercadas por policiais e atiradores que causaram um número indeterminado de feridos.
Também em Deraa e em vários bairros da capital aconteceu a mesma situação na saída dos templos com o objetivo de impedir que as pessoas fizessem um protesto contra o regime após a oração.
Nos arredores de Damasco, uma localidade se encontra dividida por barreiras de segurança e há a presença de franco-atiradores nos terraços dos edifícios, de acordo com os Comitês.
Os opositores sírios continuam se manifestando contra o presidente Bashar al Assad em lugares como a cidade de Hama (centro) e a localidade de Dumair (oeste), onde se escutaram várias explosões próximo a mesquitas que foram acompanhadas por rajadas de disparos.
As novas vítimas da repressão na Síria coincidem com o anúncio da Liga Árabe de finalizar o ultimato dos ministros árabes de Relações Exteriores a Damasco, para aceitar uma missão de observadores que certifique a aplicação da iniciativa deste organismo para resolver a crise síria.
Outra porta-voz dos Comitês, Rafif Yuejati, disse em declarações à agência EFE que espera a adoção de medidas contra o regime sírio pela Liga Árabe.
"Desde o início, nunca pensamos que a Síria fosse aceitar a missão de observadores árabes, por isso que estamos esperando que a organização aplique as sanções", afirmou.
A Síria enfrenta agora possíveis sanções econômicas que serão debatidas nos dois próximos dias pela Liga Árabe, entre as quais está o fim dos voos para a Síria, medidas contra transações ao Banco Central Sírio e relações financeiras com este país.
EFE

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