“Já votamos muita coisa de reforma política, fizemos uma ampla, uma profunda reforma há 12 anos que tramitou rapidamente no Senado e teve muita dificuldade para tramitar na Câmara dos Deputados, mas faltou, sobretudo, nesses momentos, o protagonismo do governo e o protagonismo do PT”, disse Calheiros.
Em meio aos debates sobre o tema, na Câmara e no Senado, o PMDB apresentou uma proposta que defende o fim da reeleição, com mandato de cinco anos e mantém o financiamento de campanha por empresas.
A proposta, entregue pelo presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco ao presidente nacional da legenda e vice-presidente da República, Michel Temer, defende também a adoção do voto distrital puro, o chamado distritão, com eleição dos candidatos com mais votos e o fim das coligações nas eleições proporcionais, por exemplo.
Segundo ele, “o Senado está discutindo um a um os pontos dessa reforma”. O parlamentar acrescentou que a proposta é concluir a votação da desincompatibilização do candidato no Executivo, a seu ver “uma medida profilática importante para desincompatibilizar do cargo aquele que disputará a eleição”. Calheiros disse que colocará em votação, em segundo turno, o projeto que põe fim nas coligações proporcionais.
Ele destacou que pretende votar projetos que tratam do financiamento das campanhas eleitorais. “Esse assunto é fonte de muitos problemas no país e definitivamente precisa se resolvido”.Durante a solenidade, Calheiros disse que aproveitará o fato de o partido comandar a Câmara e o Senado para dar celeridade à votação dos projetos relacionados à reforma política que qualificou de “pauta expressa”.
“Com a Presidência do Senado e da Câmara vamos poder estabelecer uma espécie de pauta expressa de matérias que simultaneamente possam ser apreciadas na Câmara e consequentemente apreciadas no Senado e vice e versa”, disse.
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