sexta-feira, 13 de março de 2015

Categoria se juntou em manifestação às centrais sindicais que fazem ato em apoio à Petrobras

Categoria se juntou em manifestação às centrais sindicais que fazem ato em apoio à Petrobras

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram nesta sexta-feira (13) entrar em greve por tempo indeterminado, reivindicando mais empregos, melhores salários e condições de trabalho, além de abastecimento de água para toda a população. A decisão ocorreu em assembleia no Masp, na Avenida Paulista. Segundo a Polícia Militar (PM), três mil professores se reuniam no local. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) fala em 10 mil.
Protesto das centrais sindicais se juntou ao dos professores Foto: Cristiano Souza / vc repórter
Protesto das centrais sindicais se juntou ao dos professores
Foto: Cristiano Souza / vc repórter
Os profissionais pedem aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior. Eles também dizem que a jornada do Piso Nacional dos Professores não é aplicada no Estado.
A Secretaria de Educação do Estado se manifestou por meio de nota: "apesar de considerar legítimo o direito à manifestação, tem compromisso com a qualidade do ensino. Por isso, orienta que todos os estudantes da rede estadual compareçam normalmente às escolas na segunda-feira. A Pasta acredita que a decisão de um dos sindicatos de professores, a Apeoesp, não representa os mais de 230 mil professores da rede, que devem comparecer às aulas, de maneira costumeira".
O governo de SP também se manifestou por meio de nota e classificou o movimento como movimento como "essencialmente político-partidário". "O governo do Estado de São Paulo lamenta a decretação de uma greve na Educação decidida por um pequeno número de pessoas, nem todas professores, em meio a uma manifestação de cunho partidário e sem que tenha havido qualquer iniciativa de diálogo -- o que caracteriza esse movimento como essencialmente político-partidário", anunciou.
Os professores se juntaram aos integrantes da CUT, CTB e MST que partiram da frente da Petrobras, também na Avenida Paulista, em manifestação de apoio à estatal. De acordo com a PM, eles somam 5 mil. As Centrais sindicais falam em 50 mil. A passeata seguiu até a Praça da República, na região central de São Paulo, onde foi encerrada.
Quando os manifestantes dos movimentos sociais partiram em caminhada, por volta das 16h, começou uma chuva, que, no entanto, não dispersou os participantes. O comerciantes baixaram as portas das lojas na região dos protestos.
Pela Paulista, os manifestantes ligados às centrais sindicais pedem antes de cada pronunciamento: "Senta a pua nessa direita reacionária".
Outro alvo dos manifestantes são os veículos de comunicação, chamados a todo instante de "mídia golpista". "Eles querem esquartejar e vender a Petrobras! Não admitimos o golpismo", gritou um dirigente do PCdoB, partido da base aliada de Dilma.
Enquete: Onda de protestos

Protestos pelo Brasil apoiam a Petrobras; veja fotos

     Foto: Andre Naddeo / Terra Foto: Fernando Diniz / Terra

  •  Foto: Débora Melo / Terra
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  •  Foto: Andre Naddeo / Terra

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