Polícia diz que tiroteio em templo nos EUA foi ataque terrorista

Darren Hauck/AFP

A polícia está investigando o tiroteio que deixou sete mortos em um templo Sikh, em Wisconsin, nos Estados Unidos, como um “incidente de terrorismo doméstico”. A informação foi dada pelo chefe de polícia de Oak Creek, John Edwards.


Edwards disse ainda que "a melhor informação é de que havia apenas um atirador", descartando rumores sobre múltiplos atiradores. Segundo a polícia, a área do tempo já foi esvaziada, mas eles ainda estão realizando buscas na área.


O deixou ao menos sete pessoas mortas e 20 feridas na manhã deste domingo (5). De acordo com a polícia, um homem armado abriu fogo contra os fiéis. Entre os mortos, está o suspeito, que teria trocado tiros com a polícia.


A polícia foi chamada por volta das 10h20 no horário local — 12h20 pelo horário de Brasília. Algumas das vítimas feridas estavam em estado crítico. Segundo a agência de notícias Reuters, quatro pessoas foram mortas dentro do templo e três fora do tempo, incluindo o atirador.


Criada no século XV na Índia, a religião Sikh tem aproximadamente 25 milhões de seguidores, sendo 700 mil nos Estados Unidos. Seus templos, chamados de gurdwara, devem ser visitados diariamente pelos fiéis, cujo turbante e a longa barba são as marcas registradas. Os Sikh têm forte presença na política da Índia, onde o primeiro ministro, Manmohan Singh, é seguidor.