sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O autor confesso do massacre de julho de 2011 na Noruega preferia ser condenado do que ser considerado inimputável. E a justiça norueguesa puniu-o, atirando-o para trás das grades.

Anders Breivik (foto AP)
Breivik considerava que internamento «seria pior do que a morte»
Por Redação



Para Anders Breivik, o único desfecho para o seu caso acabou por se tornar real: foi considerado mentalmente são e por isso responsável por crimes que ele classificava de «ideologicamente motivados». A outra solução seria acabar numa unidade psiquiátrica, mas isso seria «pior do que a morte».

Matou 77 pessoas em dois atentados realizados em julho de 2011. O primeiro ataque ocorreu em Oslo, capital norueguesa, e visou um edifício governamental. O mais expressivo ocorreu momentos depois, na ilha de Utoya, onde colheu a vida a dezenas de pessoas.

Foi detido, admitiu a autoria dos atos, mas recusou-se a ser considerado culpado. Para Breivik, as suas ações tinham sido feitas em legítima defesa e em nome da pátria. O seu passado foi investigado e foram descobertos manifestos extremistas.

Hoje, mais de um ano depois do massacre, Breivik conheceu o veredicto: 21 anos de cadeia.

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