quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O dia em que Mário Fernandes recusou a Seleção Brasileira

O dia em que Mário Fernandes recusou a Seleção Brasileira

Foto: Divulgação/CSKA
Passaram-se quase três anos após a polêmica recusa de Mário Fernandes à Seleção Brasileira.
Foto: Divulgação/CSKANa época, Mano Menezes era o técnico e convocou o zagueiro transformado em lateral-direito por Paulo Autuori em um Gre-Nal histórico, que se destacava com a camisa do Grêmio, para o Superclássico das Américas.
Agora, Mário retorna à Seleção pelo chamado de Dunga para a mesma disputa do Superclássico contra a Argentina, dia 11 de outubro, em Pequim, na China, e para o amistoso com o Japão, dia 14, em Cingapura.
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O lateral, que ganhou o apelido de “El loco” da torcida do Grêmio, chegou ao Olímpico no início de 2009 já envolvido em uma polêmica. Aos 18 anos, veio sozinho de São Caetano do Sul, sua cidade natal, e, ao chegar a Porto Alegre, fugiu da concentração gremista e ficou desaparecido por cerca de 10 dias – foi encontrado em Jundiaí, com fome, na casa de um tio, após rodar por Londrina e Florianópolis.
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Mas Mário virou notícia internacional ao dizer não a Mano Menezes em 26 de setembro de 2011. Na época, a informação era de que o jogador, então com 21 anos de idade, teria passado a noite anterior em uma casa noturna da Capital e, por isso, perdeu o voo para se apresentar à Seleção em Belém, marcado para as 5h da manhã. O Grêmio negou a versão, dizendo que a ausência do jogador da Seleção se deu por outras questões pessoais.
Um tempo depois, o próprio Mário se pronunciou. Em entrevista à revista Placar, disse o seguinte:
— Foi escolha minha não me apresentar e não me arrependo. Vou arcar com todas as consequências. Sei que um dia voltarei à seleção.
O tempo passou e o Grêmio vendeu Mário por 15 de milhões de euros ao CSKA da Rússia na metade de 2012. Desde então, o jogador vive longe dos holofotes da mídia brasileira.
Em uma das poucas entrevistas que Mário concedeu desde que passou a jogar na Rússia, ele me disse que passou a jogar de vez na lateral direita. E que o café da manhã estava mais reforçado, ao contrário dos tempos em que foi chamado de “fracote” pelo técnico Silas:
– Sempre procuro acordar com um bom café da manhã, que é a base da sustentação para o resto do dia. Mas não temos muita rotina. Os horários dos treinos são bem variados aqui.
Leia a entrevista de Mário aqui:
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Recentemente, Mário cogitou de se naturalizar russo e defender o país onde agora joga. Mas agora ele está de volta à Seleção Brasileira. E sabe que, se sair da linha com Dunga, pode não ganhar outra chance.

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