quinta-feira, 17 de julho de 2014

Amargosa tem noite de pânico: delegacia e veículos são incendiados após morte de criança.

Amargosa tem noite de pânico: delegacia e veículos são incendiados após morte de criança.

Um ônibus escolar e mais sete veículos foram incendiados (Foto: Amargosa Informa/Reprodução)
Um ônibus escolar e mais sete veículos foram incendiados (Foto: Amargosa Informa/Reprodução) 
A população da cidade de Amarogosa, a 260 Km de Salvador, teve uma noite de pânico, com a onda deprotesto motivada pela morte de uma criança de 1 ano, atingida por um tiro de arma de fogo, deflagrado acidentalmente por um policial civil em uma operação de busca. A menina chegou a ser socorrida para o Hospital Municipal de Amargosa, segundo a PM, mas morreu.

A criança estava no colo de um familiar quando foi atingida pelo tiro. A Polícia Civil não confirmou que ela foi baleada durante uma ação policial.

Os manifestantes, indignados com a morte, depredaram, saquearam e atearam fogo na Delegacia Territorial da cidade, além de liberar alguns presos que estavam na carceragem aguardando decisão judicial. Sete carros de passeio foram incendiados, além de um ônibus escolar e um caminhão da Coelba.

Duas casas ao lado da delegacia pegaram fogo porém o mesmo foi controlado por moradores do bairro. Foram roubados da (DT), armas de fogo, coletes a prova de bala e munições.
O prédio da delegacia de polícia foi incendiado e os presos soltos pelos manifestantes (Foto: Amargosa Informa/Reprodução)


Nota da SSP - Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informa já ter adotado todas as providências para retomar a normalidade em Amargosa e às 11h de hoje (17) o secretário Maurício Barbosa se reúne com as autoridades da cidade. O diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin), delegado Moisés Damasceno, e a corregedora-chefe da Corregedoria da Polícia Civil (Correpol), delegada Heloísa Campos de Brito, já estão naquele município apurando os fatos que se sucederam após uma troca de tiros entre policiais e criminosos que terminou com a morte de uma criança.

Além do efetivo da cidade, a Polícia Civil já conta no local com mais 36 policiais, entre delegados e investigadores, deslocados imediatamente após os distúrbios, e de várias equipes da Polícia Militar, inclusive do Batalhão de Choque. Por determinação da Corregedoria, a arma do policial civil que participava da operação e de quem teria partido o projétil que atingiu a criança, foi apreendida e será encaminhada para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).

O local onde ocorreu o episódio também passará por perícia. Delegados da Correpol estão na cidade para ouvir testemunhas e o policial envolvido. Um inquérito e um procedimento administrativo serão abertos para apurar o caso.

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