sábado, 26 de outubro de 2013

Carro-bomba mata 40 na Síria
(AFP) – 3 hours ago 
Beirute — Ao menos 40 pessoas morreram na explosão de um carro-bomba nesta sexta-feira perto de uma mesquita de Souq Wadi Barada, localidade rebelde situada 40 km a noroeste de Damasco, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O atentado deixou ainda dezenas de feridos, muitos em estado grave, e o número de mortos deve aumentar consideravelmente, advertiu o OSDH.
Souq Wadi Barada está sob o controle dos rebeldes, mas tropas fiéis ao regime do presidente Bashar al-Assad controlam posições nos arredores da cidade.
Segundo a agência oficial Sana, "o carro-bomba explodiu no momento em que os terroristas colocavam as bombas perto da mesquita. Terroristas e civis morreram. Dois corpos foram levados ao hospital Mouassat, entre eles o de uma criança de sete anos. Também foram registrados 30 feridos".
Ainda na região de Damasco, ao menos 24 rebeldes, incluindo estrangeiros, foram mortos em uma emboscada preparada por forças do regime perto de Otaibé, 30 km a leste da capital, anunciou o OSDH.
Já a agência Sana indicou a morte de 40 "terroristas" pertencentes à brigada Liwa al-Islam. O regime considera "terroristas" os opositores e combatentes rebeldes ou "jihadistas".
Em Deraa, no sul da Síria, outros 23 rebeldes morreram, sendo 19 em um ataque contra uma base do Exército, e quatro em um ataque a um posto de controle, de acordo com o Observatório.
O conflito na Síria já deixou mais de 115.000 mortos desde março de 2011, segundo o OSDH, e fez com que milhões de sírios deixassem suas casas.
Na guerra de informação, a Frente Al-Nosra, ligada à Al-Qaeda, desmentiu na manhã deste sábado a morte de seu líder, Abu Mohamed Al Joulani, que "está vivo e em bom estado de saúde", rebatendo um comunicado da TV estatal síria.
"O que foi anunciado apenas por um canal de televisão, o assassinato do emir da Frente Al-Nosra, é uma mentira", declarou o grupo "jihadista".
Segundo a TV estatal síria, "o terrorista Abu Mohammed al-Joulani (...) foi morto na campanha de Latakia", no oeste do país.
Em abril passado, Al-Joulani havia anunciado sua fidelidade ao líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri.
Em maio, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) chegou a indicar que Al-Joulani tinha sido ferido na perna em um bombardeio no sul da região de Damasco. A Frente Al-Nosra negou a informação.
Classificada como "organização terrorista" por Washington, a Frente Al-Nosra ficou conhecida por seus atentados suicidas na Síria, antes de se tornar uma temível força armada combatendo ao lado dos insurgentes contra o regime do presidente Bashar al-Assad.
Esse grupo, formado por combatentes sírios e por voluntários estrangeiros, tem como objetivo instaurar um Estado islâmico na Síria, algo rejeitado pelo Exército da Sírio Livre (ESL), principal integrante da rebelião.

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