Exército da Ucrânia lança nova ofensiva contra separatistas no leste do país
O chefe do centro antiterrorista do governo ucraniano, Vasil Kutov, também falou sobre os combates na cidade de Kramatorsk. “Houve tiros e confrontos [entre o governo e os rebeldes]. O que está acontecendo na região de Donetsk e em Kramatorsk não é uma insurreição passageira. É uma guerra”, reiterou. Segundo a imprensa russa, uma pessoa morreu e nove ficaram feridas em Kramatorsk.
Já em Slaviansk, o balanço da ofensiva do exército ontem é dois soldados mortos na queda de helicópteros atingidos pela artilharia dos separatistas em terra. Segundo os rebeldes, cinco pessoas também morreram ontem nos confrontos. Em Odessa, pelo menos 37 pessoas morreram ontem em um incêndio de um edifício que abrigava militantes pró-russos.
Libertação de observadores internacionais
Depois de passarem uma semana detidos por grupos separatistas russos, os observadores internacionais da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa foram libertados neste sábado de manhã no leste da Ucrânia. Segundo os separatistas, não foi imposta nenhuma condição para a libertação dos observadores. "Todas as 12 pessoas que constavam da minha lista foram libertadas", disse o enviado russo Vladimir Lukine.
Influência do Kremilin
Hoje o Kremilin acusou o governo ucraniano e seus aliados ocidentais pelas mortes em Odessa e pela escalada da violência no leste do país. Segundo o governo russo, Moscou “perdeu a sua influência” nas comunidades russófonas ucranianas. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, declarou hoje que a Rússia não conseguirá convencer os separatistas de se “desarmarem” diante da “ameaça direta que paira sobre as suas vidas”. No contexto atual de violência, a Rússia também considerou « absurda » a manutenção da eleição presidencial no próximo dia 25 de maio.
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