O dia de aniversário de Madeleine McCann, que se assinala a 12 de maio, é "muito mais emotivo" do que a data do desaparecimento, ocorrido faz hoje sete anos em Portugal, admitiu o pai, Gerry McCann.
No dia em que se assinala o desaparecimento da criança a família realiza um pequeno serviço religioso em Rothley, localidade no centro de Inglaterra, onde reside."É um dia difícil, e marca outro ano. Mas, na verdade, para nós, é ainda mais difícil a data do aniversário dela, nove dias depois. É muito mais emotivo porque é o dia em que celebraríamos a Madeleine e o facto de ela não estar connosco naquele dia especial é muito difícil", disse Gerry, em entrevista à agência Lusa.
A mãe, Kate, revelou como a data de aniversário de Madeleine é assinalada pela família.
"Fazemos o mesmo que com os outros filhos: decoramos a casa, há um presente para ela e fazemos um bolo. É geralmente uma coisa bastante pequena e íntima".
Madeleine, que faria agora 11 anos, desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 03 de maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve.
Apesar de a lei britânica possibilitar o pedido de uma certidão de óbito após sete anos de desaparecimento, os pais garantem que não o farão enquanto não souberem o que lhe aconteceu.
"Não acredito que nenhum pais aceite a morte do filho sem a existência de provas claras e inequívocas. Pode ter acontecido muita coisa à Madeleine. Têm existido muitos, muitos casos nos últimos anos de crianças e mulheres jovens serem encontradas após estarem desaparecidas durante muitos anos", vincou Gerry McCann.
O médico reiterou o desejo de "apurar a verdade e resolver o crime", concluindo: "Não sabemos se a Madeleine está viva ou morta, mas obviamente temos esperança que esteja viva".
Diário Digital com Lusa
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