MP denuncia pai, madrasta e amiga do casal pela morte de Bernardo
Já indiciados pela Polícia Civil no caso
da morte do menino Bernardo Boldrini, o pai da criança, o médico Leandro
Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e a assistente social Edelvânia
Wirganovicz, foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público do Rio
Grande do Sul. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (15) em Três
Passos, na Região Noroeste do estado, pela promotora de Justiça
Dinamárcia Maciel de Oliveira.
Evandro Wirganovicz, irmã de Edelvânia, também foi acusado de envolvimento no assassinato. Para o MP, o homem de 31 anos foi denunciado por ter cavado a cova vertical onde foi escondido o corpo da vítima. Os três primeiros responderão por homicídio quadruplamente qualificado (motivos torpe e fútil, emprego de veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima) e todos por ocultação de cadáver. Leandro Boldrini foi denunciado, ainda, por falsidade ideológica.
"Leandro Boldrini, Graciele Ugolini e Edelvânia Wirganovicz mataram Bernardo Uglione Boldrini. Leandro foi o mentor intelectual desse crime. Ele tinha o domínio do fato. A decisão da morte do filho foi dele. A prova existe", sintetizou a promotora na coletiva à imprensa. Dinamárcia disse ainda que Leandro manipulou a esposa para que ela matasse Bernardo.
Além dela, o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles, também participou da entrevista coletiva. O anúncio ainda foi acompanhado pela delegada Caroline Bamberg Machado, titular da Delegacia de Polícia de Três Passos e responsável pelo inquérito que apurou o caso, além da delegada Cristiane de Moura e Silva Bauss, titular da Delegacia Regional de Três Passos, que também auxiliou nas investigações. Dinamárcia será transferida para São Luiz Gonzaga e vai deixar a Promotoria de Três Passos. Com isso, o nome da nova promotora do caso será divulgado ainda nesta quinta-feira (15).
Bernardo Boldrini foi encontrado morto no dia 14 de abril, enterrado em uma cova rasa em um matagal em Frederico Westphalen, no norte gaúcho, a cerca de 80 km de Três Passos, cidade onde morava com o pai, a madrasta e a meia-irmã. Ele estava desaparecido desde 4 de abril.
Os três suspeitos estão presos desde o dia em que o corpo do menino foi encontrado enterrado. No último sábado (10), foi preso também Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvania, por suspeita de participação no caso. Leandro, Graciele e Edelvânia foram indiciados por homicídio qualificado e a participação do quarto ainda é investigada pela polícia.
Entenda
Conforme alegou a família, Bernardo teria sido visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de distância da residência da família. No domingo (6), o pai do menino disse que foi até a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho não estava lá e nem havia chegado nos dias anteriores.
No início da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infração foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os municípios de Tenente Portela e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em direção a Frederico Westphalen. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino.
"O menino estava no banco de trás do carro e não parecia ameaçado ou assustado. Já a mulher estava calma, muito calma, mesmo depois de ser multada", relatou o sargento Carlos Vanderlei da Veiga, do CRBM. A madrasta informou que ia a Frederico Westphalen comprar um televisor.
O pai registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a polícia começou a investigar o caso. Na segunda-feira (14), o corpo do garoto foi localizado. De acordo com a delegada responsável pela investigação, o menino foi morto por uma injeção letal, o que ainda precisa ser confirmado por perícia. A delegada diz que a polícia tem certeza do envolvimento do pai, da madrasta e da amiga da mulher no sumiço do menino, mas resta esclarecer como se deu a participação de cada um.
Fonte: G1
Evandro Wirganovicz, irmã de Edelvânia, também foi acusado de envolvimento no assassinato. Para o MP, o homem de 31 anos foi denunciado por ter cavado a cova vertical onde foi escondido o corpo da vítima. Os três primeiros responderão por homicídio quadruplamente qualificado (motivos torpe e fútil, emprego de veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima) e todos por ocultação de cadáver. Leandro Boldrini foi denunciado, ainda, por falsidade ideológica.
"Leandro Boldrini, Graciele Ugolini e Edelvânia Wirganovicz mataram Bernardo Uglione Boldrini. Leandro foi o mentor intelectual desse crime. Ele tinha o domínio do fato. A decisão da morte do filho foi dele. A prova existe", sintetizou a promotora na coletiva à imprensa. Dinamárcia disse ainda que Leandro manipulou a esposa para que ela matasse Bernardo.
Além dela, o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles, também participou da entrevista coletiva. O anúncio ainda foi acompanhado pela delegada Caroline Bamberg Machado, titular da Delegacia de Polícia de Três Passos e responsável pelo inquérito que apurou o caso, além da delegada Cristiane de Moura e Silva Bauss, titular da Delegacia Regional de Três Passos, que também auxiliou nas investigações. Dinamárcia será transferida para São Luiz Gonzaga e vai deixar a Promotoria de Três Passos. Com isso, o nome da nova promotora do caso será divulgado ainda nesta quinta-feira (15).
Bernardo Boldrini foi encontrado morto no dia 14 de abril, enterrado em uma cova rasa em um matagal em Frederico Westphalen, no norte gaúcho, a cerca de 80 km de Três Passos, cidade onde morava com o pai, a madrasta e a meia-irmã. Ele estava desaparecido desde 4 de abril.
Os três suspeitos estão presos desde o dia em que o corpo do menino foi encontrado enterrado. No último sábado (10), foi preso também Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvania, por suspeita de participação no caso. Leandro, Graciele e Edelvânia foram indiciados por homicídio qualificado e a participação do quarto ainda é investigada pela polícia.
Entenda
Conforme alegou a família, Bernardo teria sido visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de distância da residência da família. No domingo (6), o pai do menino disse que foi até a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho não estava lá e nem havia chegado nos dias anteriores.
No início da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infração foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os municípios de Tenente Portela e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em direção a Frederico Westphalen. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino.
"O menino estava no banco de trás do carro e não parecia ameaçado ou assustado. Já a mulher estava calma, muito calma, mesmo depois de ser multada", relatou o sargento Carlos Vanderlei da Veiga, do CRBM. A madrasta informou que ia a Frederico Westphalen comprar um televisor.
O pai registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a polícia começou a investigar o caso. Na segunda-feira (14), o corpo do garoto foi localizado. De acordo com a delegada responsável pela investigação, o menino foi morto por uma injeção letal, o que ainda precisa ser confirmado por perícia. A delegada diz que a polícia tem certeza do envolvimento do pai, da madrasta e da amiga da mulher no sumiço do menino, mas resta esclarecer como se deu a participação de cada um.
Fonte: G1
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