quarta-feira, 21 de maio de 2014

PC do AM não adere à paralisação nacional, mas faz ato para chamar atenção

PC do AM não adere à paralisação nacional, mas faz ato para chamar atenção

Não há intenção dos policiais civis em prejudicar a população, por isso a é que somente os policiais de folga participem do ato – foto: Ione Moreno/arquivo
Não há intenção dos policiais civis em prejudicar a população, por isso a é que somente os policiais de folga participem do ato – foto: Ione Moreno/arquivo

Ao contrário de outras localidades, a Polícia Civil do Amazonas não vai aderir à paralisação nacional prevista para acontecer nesta quarta-feira (21). Mas Sindicato dos Policiais Civis do Amazonas (Sinpol-AM) realiza um ato público nas esquinas das avenidas Eduardo Ribeiro e  7 de setembro, Centro, para chamar atenção da sociedade de Manaus.

O presidente da entidade, Moacir Maia, explica que não se trata de uma greve, mas uma forma de apoiar a ação nacional dos polícias civis visando maior investimento do governo federal no sistema de segurança pública em todo o Brasil.

Outro objetivo é protestar contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 51, que prevê a unificação das polícias Civil e Militar em todo o Brasil.

“Entregamos nossa pauta de reivindicações ao governo do Estado na última segunda-feira (19) e aguardamos uma resposta para a próxima semana. Portanto o ato de hoje não é uma paralisação”, falou, ressaltando que durante o ato, os policiais também estarão fazendo uma panfletagem com dicas de segurança para toda a população.

“A ideia é mostrar à sociedade uma polícia mais atuante e próxima do cidadão, por isso vamos dar dicas sobre como se portar durante situações que possam representar algum risco a sua segurança, como na hora de sacar dinheiro em caixas eletrônicos, durante a utilização do celular e até mesmo quando se chega em casa, para prevenir assaltos no portão”.

Moacir frisa que não há intenção dos policiais civis em prejudicar a população, por isso a orientação dada pelo Simpol foi que somente os policiais de folga participassem do ato de hoje, quando esperam reunir cerca de 200 pessoas.

Em outros 12 Estados, os policiais ameaçam greve. São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rondônia e Bahia.

Reivindicação
De acordo com Moacir Maia, a principal reivindicações dos policiais civis no Estado é o reenquadramento salarial de investigadores e escrivães, que buscam uma remuneração semelhante à de perito criminal.

Também fazem parte da pauta a reestruturação salarial com equilíbrio financeiro, promoção automática do servidor, realização urgente de concurso público, regulamentação dos adicionais noturno, insalubridade e penosidade, nomeação dos peritos aprovados no último certame, construção de um complexo de perícias, reajuste do vale-alimentação, criação de funções gratificadas para servidores que atuam no interior, ampliação no quadro de supervisores, retorno da Corregedoria da Polícia Civil ao próprio órgão e auxílio-saúde.

Devem participar do ato em Manaus, além de investigadores e escrivães, também delegados e peritos criminais.

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