Manifestantes incendeiam mais ônibus após mortes no Rio
Por Redação - do Rio de Janeiro
A situação tranquila deste sábado, em Marechal Hermes, no subúrbio da capital fluminense, após a morte de três homens na noite passada, em uma rua do bairro, perto da Favela da Palmeirinha, contrasta com os confrontos ocorridos na noite passada. Depois das mortes, moradores da comunidade fizeram um protesto e incendiaram três ônibus urbanos.
Segundo o 9° Batalhão da Polícia Militar (Rocha Miranda), as vítimas foram atingidas por tiros disparados de dentro de um carro por homens que perseguiam o trio. Uma das vítimas morreu na hora e duas ao serem levadas para o Hospital Estadual Carlos Chagas, que fica no bairro. Segundo a Polícia Militar, os homens mortos tinham ligação com o tráfico de drogas na Favela da Palmeirinha e a ordem para os moradores incendiarem os ônibus partiu de traficantes da comunidade.
O Sindicato das Empresas de Ônibus do município do Rio ( Rio Ônibus) informou que, desde o início do ano, 48 ônibus já foram incendiados, em consequência de manifestações, contabilizando os três destruídos na noite passada. Cada coletivo incendiado, dependendo do ano, custa, em média, entre R$ 200 mil e R$ 250 mil. Segundo a entidade, cada ônibus que desfalca a frota demora entre 60 e 90 dias para ser reposto. De acordo com resolução da prefeitura do Rio, um ônibus novo tem de sair de fábrica equipado com ar-condicionado e custa R$ 350 mil.
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