Governo Jatene enfrenta uma rebelião. Rebelião desarmada.
Diga-se, sem tinturas, sem muitos erres e efes, o que precisa ser dito.
Diga-se sem volteios verbais, no português de Portugal e do Brasil.
O dia 4 de abril de 2014 está entrando para a História como o dia em que o governo do Pará enfrentou uma rebelião militar.
Rebelião militar desarmada, mas, de qualquer forma, uma rebelião.
Sem tirar nem pôr.
A
BR-361 está interditada nos dois sentidos por PMs que não se conformam
com o aumento de 110% para a oficialidade, mas não para a tropa.
A avenida Augusto Montenegro também está parada.
A avenida Almirante Barroso, idem.
Uma leitora do blog ligou há pouco. Disse que está há duas horas e meia parada em frente ao Castanheira. Como ela, milhares de pessoas.
O congestionamento, a partir de Ananindeua, se estende para além de Benevides. Mas de 15 quilômetros.
Qual a saída?
O
governador Simão está reunido, faz tempo, com o comandante-geral da
PM, com um representante dos praças da PM, e com a secretária de
Administração, Alice Viana.
Há propostas à mesa.
Mas nada indica que as pretensões de um lado e outro serão satisfeitas.
Se os dois lados não recuarem na medida do bom senso, sabe-se lá o que pode acontecer.
Mas
tomara que, afinal de contas – e no final das contas -, a população,
também ela, não seja mantida refém da rebelião desarmada que se
instalou hoje.
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