Morreu Helen Thomas, um ícone da sala de imprensa da Casa Branca
A jornalista norte-americana Helen Thomas, de 92 anos, um ícone da sala
de imprensa da Casa Branca, em Washington, tendo acompanhado todos os
presidentes norte-americanos desde John Kennedy até ao atual, faleceu, este sabado, noticiou a imprensa local.
Helen Thomas teve lugar fixo, durante 57 anos, entre os
jornalistas que acompanharam a atividade presidencial, onde era
conhecida pelas suas perguntas diretas e ácidas, que várias vezes
incomodaram os porta-vozes presidenciais, dos dez Chefes de Estado
norte-americanos que acompanhou, noticiou a Efe.
A jornalista foi a primeira mulher que pertenceu à Associação de Correspondentes da Casa Branca, a primeira a presidir a esta organização e a primeira diretora do Clube Nacional de Imprensa.
Helen Thomas afastou-se da profissão e do seu lugar como correspondente da Casa Branca em junho de 2010, a meses de completar os 90 anos, depois da polémica levantada pelas suas afirmações sobre a ocupação israelita dos territórios palestinianos.
A 27 de maio de 2010, ao portal "rabbilive.com", quando questionada sobre os seus "comentários sobre Israel", Helen Thomas respondeu: "Eles que saiam da Palestina. Lembrem-se que essas pessoas estão ocupadas e que se trata da sua terra, não é a Alemanha nem a Polónia", afirmou.
Na sequência da polémica então levantada com estas afirmações, junto da comunidade israelita nos Estados Unidos - que chegou ao gabinete oval de Barack Obama - Helen Thomas apresentou a demissão dos seus cargos, a 08 de junho de 2010, anunciando a saída imediata do grupo de jornais Hearst, onde mantinha funções de responsabilidade editorial.
A jornalista foi a primeira mulher que pertenceu à Associação de Correspondentes da Casa Branca, a primeira a presidir a esta organização e a primeira diretora do Clube Nacional de Imprensa.
Helen Thomas afastou-se da profissão e do seu lugar como correspondente da Casa Branca em junho de 2010, a meses de completar os 90 anos, depois da polémica levantada pelas suas afirmações sobre a ocupação israelita dos territórios palestinianos.
A 27 de maio de 2010, ao portal "rabbilive.com", quando questionada sobre os seus "comentários sobre Israel", Helen Thomas respondeu: "Eles que saiam da Palestina. Lembrem-se que essas pessoas estão ocupadas e que se trata da sua terra, não é a Alemanha nem a Polónia", afirmou.
Na sequência da polémica então levantada com estas afirmações, junto da comunidade israelita nos Estados Unidos - que chegou ao gabinete oval de Barack Obama - Helen Thomas apresentou a demissão dos seus cargos, a 08 de junho de 2010, anunciando a saída imediata do grupo de jornais Hearst, onde mantinha funções de responsabilidade editorial.
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