Fotografia © Arquivo Reuters/Tony Gentile
A primeira ministra negra da história da política italiana, Cecile
Kyenge, foi comparada a um orangotango por um senador do partido
anti-imigração da Liga Norte. O primeiro-ministro Enrico Letta
considerou declaração "inaceitável".
Cecile Kyenge, que nasceu na República Democrática do Congo, é ministra para a Integração.
Num encontro do seu partido em Treviglio, o senador Roberto Calderoli disse que Kyenge "faz bem ser ministra mas talvez devesse fazê-lo no seu país (...) Consolo-me quando ando a navegar pela Internet e vejo fotos do Governo. Eu amo os animais (...) mas quando vejo as imagens de Kyenge, não posso deixar de pensar nas semelhanças com um orangotango, mesmo que não diga que ela é um deles".
Domingo de manhã, o primeiro-ministro italiano reagiu num comunicado oficial. "As palavras noticiadas pela imprensa e atribuídas ao senador Calderoli a propósito de Cecile Kyenge são inaceitáveis e ultrapassam todos os limites".
O presidente do Senado, Pietro Grasso, exigiu um pedido de desculpas e a sua homóloga da Câmara dos Deputados, Laura Boldrini, exprimiu a sua solidariedade com a ministra, condenado as "palavras vulgares e indignas".
A visada reagiu também. "Não levo pessoalmente as palavras de Calderoli, mas fico triste pela imagem que dão da Itália", afirmou à agência Ansa. "Creio que todas as forças políticas devem refletir sobre o uso que fazem da comunicação", acrescentou.
Num encontro do seu partido em Treviglio, o senador Roberto Calderoli disse que Kyenge "faz bem ser ministra mas talvez devesse fazê-lo no seu país (...) Consolo-me quando ando a navegar pela Internet e vejo fotos do Governo. Eu amo os animais (...) mas quando vejo as imagens de Kyenge, não posso deixar de pensar nas semelhanças com um orangotango, mesmo que não diga que ela é um deles".
Domingo de manhã, o primeiro-ministro italiano reagiu num comunicado oficial. "As palavras noticiadas pela imprensa e atribuídas ao senador Calderoli a propósito de Cecile Kyenge são inaceitáveis e ultrapassam todos os limites".
O presidente do Senado, Pietro Grasso, exigiu um pedido de desculpas e a sua homóloga da Câmara dos Deputados, Laura Boldrini, exprimiu a sua solidariedade com a ministra, condenado as "palavras vulgares e indignas".
A visada reagiu também. "Não levo pessoalmente as palavras de Calderoli, mas fico triste pela imagem que dão da Itália", afirmou à agência Ansa. "Creio que todas as forças políticas devem refletir sobre o uso que fazem da comunicação", acrescentou.
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