O papa chega na segunda-feira (22) e permanece até domingo (28). No período, participam da segurança 12.259 militares das três Forças e 10 mil agentes
22 mil militares e agentes de segurança foram mobilizados para a visita do papa (Foto: Associated Press)
Esquema de proteção e de segurança foi montado pelo governo federal para
os dias de permanência do papa Francisco no Brasil. O papa chega na
segunda-feira (22) e permanece até domingo (28). No período, participam
da segurança 12.259 militares das três Forças e 10 mil agentes. São
esperados 800 mil turistas no Rio e público de 2 milhões nos eventos com
a presença do pontífice.
De acordo com o diretor de operações da Secretaria Especial de Grandes
Eventos do Ministério da Justiça, José Monteiro, entre os 10 mil agentes
da segurança pública, a maioria é PM. Também há agentes da Polícia
Rodoviária Federal, da Polícia Federal, da Polícia Civil, da Força
Nacional, da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal.
Por questões de segurança, o efetivo preciso de cada corporação não pode
ser informado.
Sob coordenação do Ministério da Justiça, os agentes ficam responsáveis
principalmente pela segurança dos quatro eventos na Praia de Copacabana,
na próxima semana, incluindo a Via Crucis. “Os agentes cuidam a
segurança do papa, dos milhares de peregrinos e de cariocas que
participarão da jornada”, disse Monteiro.
Das Forças Armadas, 700 militares da Aeronáutica, 2,5 mil da Marinha, 7
mil do Exército estão de prontidão. O Exército atuará com poder de
polícia, graças a um decreto presidencial, em Guaratiba, na zona oeste,
no Campus Fidei, onde o papa fará sua última aparição pública no Brasil.
Lá são esperadas 1,5 milhão de pessoas. Já na visita a Aparecida do
Norte (SP), 2.059 homens da três Forças participam das ações de defesa
na cidade e na proteção do papa.
Os militares também ficam responsáveis por proteger 18 infraestruturas
estratégicas no Rio, como usinas nucleares estradas e pontos de captação
de água, telecomunicações, além do patrulhamento aéreo e marítimo, em
volta do Rio. Ao todo, serão utilizados dois aviões, oito helicópteros e
dois veículos aéreos não tripulados (Vants). Três aviões estarão de
prontidão.
Para complementar as ações integradas dos ministérios da Defesa e da
Justiça, a Agência de Brasileira de Inteligência (Abin) monitora riscos e
ameaças que possam colocar em perigo a segurança do papa e da
população. Estão entre esses fatores há os incidentes de trânsito, o
crime organizado, organizações terroristas, movimentos reivindicatórios e
grupos de pressão.
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