sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

CE já tem 192 casos de microcefalia com suspeita de relação com o zika

CE já tem 192 casos de microcefalia com suspeita de relação com o zika

Aedes Aegypti pode transmitir o zika vírus uma das causas da doença.
Um bebê morreu em decorrência da microcefalia relacionada ao zika.

Do G1 CE
Aedes aegypti (Foto: G1)Aedes aegypti é o vetor do zika vírus que pode
causar a microcefalia(Foto: G1)
O Ceará já registra 192 casos confirmados de microcefalia até esta sexta-feira (8) com suspeitas de relação com o zika vírus, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Dentre os 193, casos, foi detectado a microcefalia em 94,3% (182) no pós-parto e 5,7% (11)
detectada na forma intra-uterina.
Os casos de microcefalia ocorreram em 48 dos 184 municípios cearenses. Um bebê, que teve microcefalia relacionada ao zika vírus - transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti - morreu em  decorrência da doença.
A microcefalia é um quadro em que bebês nascem com o cérebro menor do que o esperado (perímetro menor ou igual a 33 cm para bebês a termo) e que compromete o desenvolvimento da criança em 90% dos casos. As causas exatas do surto no Brasil ainda são investigadas.
O principal suspeito é o Zika vírus, de origem africana e "primo" do vírus da dengue. Ele circula no país desde maio de 2014 e uma das hipóteses é que chegou ao país junto com turistas que vieram para a Copa do Mundo. Os casos de microcefalia coincidem com áreas em que o vírus circulou no ano passado.
Na maior parte dos casos, a microcefalia é causada por infecções adquiridas pelas gestantes, especialmente no primeiro trimestre de gravidez – que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. De acordo com os especialistas, outros possíveis causadores da microcefalia são o consumo excessivo de álcool e drogas ao longo da gestação e o desenvolvimento de síndromes genéticas, como a síndrome de Down.
Conhecendo o Zika
O vírus Zika é transmitido especialmente por mosquitos infectados, principalmente o mosquito da dengue. A maioria das pessoas não tem sintomas, mas quando surgem são principalmente erupções na pele, olhos vermelhos e dores no corpo. Eles desaparecem em até uma semana, em geral.

Recomendações do Ministério da Saúde específicas para grávidas:
-Atualizar as vacinas de acordo com o calendário vacinal do programa nacional de imunização do Ministério da Saúde
-Atenção sobre a natureza e a qualidade daquilo que se ingere (água, alimentos, medicamentos), consome ou se tem contato, principalmente sobre a ação desses produtos no desenvolvimento do bebê.
-Proteger-se das picadas de insetos, evitando horários e lugares com presença de mosquitos e, sempre que possível, utilizar roupas que protejam o corpo. Consultar o médico sobre o uso de repelentes e verificar atentamente no rótulo a concentração do produto e definição da frequência do uso para gestantes. Além disso, telas de proteção, mosquiteiros e ar-condicionado também são medidas de proteção.
-Se houver qualquer alteração no estado de saúde, principalmente no período até o quarto mês de gestação, comunicar aos profissionais de saúde.

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