sábado, 14 de junho de 2014

Rebeldes islâmicos tomam mais duas cidades iraquianas

Rebeldes islâmicos tomam mais duas cidades iraquianas

Os rebeldes do EIIL continuam a avançar sobre as cidades do norte do IraqueBarack Obama diz que é preciso garantir que os jihadistas não consigam manter uma base de operações permanente no Iraque.
Os rebeldes do EIIL continuam a avançar sobre as cidades do norte do Iraque / Reuters
Os terroristas islâmicos do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) tomaram mais duas cidades iraquianas e apertam, assim, o cerco à capital, Bagdade.
Os islamitas sunitas avançaram quinta-feira sobre as cidades de Saadiya e Jalawla, na província de Diyala, num momento em que os Estados Unidos já se mostraram dispostos a ponderar "todas as opções", incluindo uma ação militar para ajudar o exército iraquiano a lutar contra os rebeldes.
O Presidente norte-americano Barack Obama afirmou que "nada será posto de parte porque fazemos questão de garantir que estes jihadistas não consigam ter uma base de operações permanente no Iraque e na Síria".
Apesar do avanço dos jihadistas do EIIL no norte do país estar a abrandar, a situação complicou-se logo no início da semana com a tomada de duas das mais importantes cidades, Mossul e Tikrit. Os rebeldes ameaçam agora ocupar a capital e outras regiões mais a sul, dominadas pela maioria xiita.

Ataques aéreos às cidades ocupadas
Caso o EIIL consiga consolidar a sua presença em Mossul, escreve Jeremy Bowen, da "BBC", trata-se da "ação mais significativa de um grupo jihadista desde que a Al-Qaeda atacou os Estados Unidos em 2001". "Poderá também conduzir a outras mudanças nas fronteiras estabelecidas pelo Reino Unido e pela França no Médio Oriente há um século atrás, começando com a rutura do Iraque nas linhas de fronteira."
Relatos não confirmados davam conta de ataques aéreos, esta quinta-feira, de forças iraquianas às cidades de Mossul e Tikrit, controladas pelos militantes do EIIL. O Conselho de Segurança das Nações Unidas disse, no mesmo dia, que apoia unanimemente o Governo iraquiano e os cidadãos na sua "luta contra o terrorismo".
A agência das Nações Unidas para os refugiados (ACNUR) revelou que as autoridades locais estão convencidas de que mais de 300 mil pessoas fugiram de Mossul nos últimos dias, juntando-se assim aos mais de 500 mil deslocados que resultaram do conflito, no início deste ano, na província oriental de Anbar.

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