sábado, 14 de junho de 2014

Invasão a posto bancário teve 'cordão' com 20 reféns no RS, diz testemunha


Invasão a posto bancário teve 'cordão' com 20 reféns no RS, diz testemunha

Três pessoas usaram ônibus para bloquear a via e invadir posto bancário.
Crime ocorreu em Lindolfo Collor, e polícia faz buscas a suspeitos.

Equipamentos foram danificados com uso de dinamite em Lindolfo Collor, RS (Foto: Paulo Ledur/RBS TV)
Equipamentos foram danificados com uso de
dinamite (Foto: Paulo Ledur/RBS TV)
Uma espécie de "cordão humano" com mais de 20 reféns e um ônibus foram usados por três homens para fechar o acesso a um posto bancário invadido pelo grupo, que explodiu dois caixas eletrônicos na madrugada deste sábado (14) em Lindolfo Collor, no Vale do Sinos, Rio Grande do Sul. A informação é de um dos reféns que, sem se identificar, relatou que o grupo levou uma quantia em dinheiro dos dois equipamentos, o que a polícia não confirma.
A Brigada Militar confirma que os equipamentos foram danificados, e diz que uma perícia deverá apontar se foi roubada alguma quantia. O grupo fugiu, e policiais fazem buscas na região.
O crime ocorreu por volta das 3h na Avenida Capivara. O posto bancário fica na sede da empresa de onde 20 funcionários saíam após uma jornada de trabalho. Os homens chegaram em carro preto armados com um fuzil, uma espingarda e uma pistola, e renderam o motorista e os seguranças da empresa. O condutor foi forçado a estacionar o ônibus em posição transversal, e os ocupantes foram forçados a darem as mãos, formando o cordão para fechar a via.
"Um bandido apontava um fuzil para os reféns, na faixa. Outro apontou a [espingarda] 12 em direção à guarita da empresa e o terceiro, que entrou no posto, explodiu os dois caixas", afirmou.
Ainda de acordo com o relato, pelo menos duas bananas de dinamite foram usadas. O refém disse ter visto o homem levando dinheiro, e conta que ele chegou a ficar com a mão presa no equipamento, mas conseguiu se soltar e fugir a tempo. Segundo ele, o grupo disse aos reféns que não queria que eles se ferissem.
"Estávamos em estado de choque e com medo de que a polícia chegasse na hora e desse confronto", contou.

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