quarta-feira, 11 de julho de 2012

Polícia faz busca de ossada apontada como da engenheira Patrícia Amieiro

 Policiais civis da DH (Divisão de Homicídios) do Rio de Janeiro realizavam na tarde desta terça-feira (10) uma operação de busca, sob coordenação do Ministério Público Estadual, ao que seria a ossada da engenheira Patrícia Amieiro, desaparecida desde junho de 2008.

 A operação foi desencadeada após a Promotoria receber uma denúncia de que o local era usado como cemitério clandestino e que tinha movimentação de policiais militares ligados à milícias.


As buscas ocorriam em um sítio no Itanhangá, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, desde as 10h desta terça. Segundo o Ministério Público, foram encontradas duas armas, duas picapes de luxo, uma motocicleta de luxo e uma sala que seria uma central de monitoramento. Nesse cômodo, os policiais apreenderam um computador. Existem câmeras espalhadas por todo o sítio.

Para as buscas, as equipes contam com o apoio de cães farejadores e um equipamento, emprestado pelo Corpo de Bombeiros, chamado de GPR, que funciona como radar que localiza áreas onde a terra foi revirada.


Patricia desapareceu no dia 14 de junho de 2008, na Barra da Tijuca. O carro dela foi encontrado no canal de Marapendi, no entanto o corpo da jovem, que tinha 24 anos, nunca foi encontrado. Quatro policiais militares são acusados de matarem e sumirem com o corpo da engenheira.

No último dia 5 de junho a Justiça realizou uma audiência de instrução para definir se os policiais militares vão a júri popular pela morte da engenheira. No entanto, com a ausência de uma testemunha, uma nova audiência foi marcada para a próxima sexta-feira (13). Os policiais negam ter participado do crime.


Familiares e amigos de Patrícia realizaram no dia 30 de junho um protesto pedindo o esclarecimento sobre o desaparecimento da engenheira. O ato ocorreu no mesmo lugar onde o carro da jovem sofreu o acidente, em um dos acessos à Barra da Tijuca.

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