terça-feira, 15 de novembro de 2011

Comércio 24 horas


A ocupação das forças de segurança também é comemorada pelos comerciantes que trabalham 24 horas na região. Durante a madrugada, o movimento foi grande na Via Ápia, um dos principais acessos à comunidade. De acordo com a ambulante Francisca de Oliveira, de 56 anos, que trabalha numa barraca de utensílios domésticos, as vendas aumentaram com a chegada da polícia. Ela afirmou que muitos turistas e curiosos foram à favela para verem de perto a operação. Há um ano trabalhando na madrugada, ela contou que se sente mais segura.
“A gente nunca sabe o que vai acontecer, né? O futuro só Deus sabe. Só o tempo vai dizer o que vai acontecer. Eu amo isso aqui, amo a Rocinha, mas antes eu tinha até um pouco de medo, sempre ficava perto do bar, porque tinha mais pessoas. Agora eu posso trabalhar tranquila e isso também passa para as pessoas, que chegam à favela”, disse ela.
Os serviços de moto-táxi e transporte alternativos, que chegaram a parar por causa da operação, também funcionaram normalmente durante a madrugada.

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