Pelo menos 11 pessoas morreram e 228 ficaram feridas nesta
terça-feira em um acidente entre um trem e um ônibus na estação do
populoso bairro de Flores, no centro da capital da Argentina. De
acordo com as fontes oficiais, sete pessoas morreram no local da
tragédia, onde os bombeiros continuam trabalhando entre os ferros
retorcidos, enquanto outras quatro faleceram no hospital para o qual
foram transferidas.
Entre os feridos há pelo menos 20 "em estado grave" que permanecem hospitalizados, disse à imprensa o diretor do Serviço de Atendimento Médico de Emergência (Same), Alberto Crescenti.
O acidente ocorreu a metros da estação de Flores, quando um trem se chocou com um ônibus repleto de passageiros que passou pelas barreiras, segundo as imagens de uma câmera de segurança.
O ônibus foi esmagado ao ser arrastado pelo trem, que descarrilou e bateu em outra composição que estava parada na estação.
O motorista do trem acidentado foi resgatado da cabine com fraturas nas pernas e "está fora de perigo", informou o diretor do Same.
O ônibus, cujo motorista morreu, "cruzou a passagem de nível quando as barreiras estavam baixas, mas vamos esperar os resultados das perícias e as gravações para determinar se isso aconteceu", declarou o porta-voz da empresa ferroviária Trens de Buenos Aires (TBA), Gustavo Gago.
"Se foi assim que aconteceu, trata-se de uma atitude temerária e imprudente do motorista do ônibus", apontou.
O secretário argentino de Transporte, Juan Pablo Schiavi, assegurou que as barreiras da passagem em nível funcionavam "operativamente bem", ao responder a outras testemunhas que afirmaram o contrário.
"Temos a comprovação que a barreira não estava levantada", comentou Schiavi antes de lembrar que há alguns anos aconteceu uma audiência pública para construir um túnel na área e a proposta foi recusada.
Diferentes meios de comunicação divulgaram imagens de uma das câmeras de segurança que revelam que a barreira estava a 45 graus e que o ônibus avançou lentamente até ser atingido pelo trem.
O acidente, ocorrido em um horário pico de uso de transporte público, paralisou o serviço da ferrovia Sarmiento, que liga Buenos Aires à periferia oeste da capital e que transporta cerca de 700 mil passageiros por mês.
O acidente ocorrido hoje no bairro de Flores é o quinto choque com graves consequências entre formações ferroviárias nos últimos nove meses.
O último acidente ferroviário na Argentina tinha ocorrido no dia 16 de fevereiro, quando a colisão de dois trens na cidade de San Miguel deixou quatro mortos e 40 feridos.
O Governo da cidade de Buenos Aires tem um programa para substituir barreiras por túneis e pontes, mas a iniciativa avança a passo lento devido a problemas de financiamento e políticos, além de queixas de moradores que interpuseram recursos na Justiça.
Entre os feridos há pelo menos 20 "em estado grave" que permanecem hospitalizados, disse à imprensa o diretor do Serviço de Atendimento Médico de Emergência (Same), Alberto Crescenti.
O acidente ocorreu a metros da estação de Flores, quando um trem se chocou com um ônibus repleto de passageiros que passou pelas barreiras, segundo as imagens de uma câmera de segurança.
O ônibus foi esmagado ao ser arrastado pelo trem, que descarrilou e bateu em outra composição que estava parada na estação.
O motorista do trem acidentado foi resgatado da cabine com fraturas nas pernas e "está fora de perigo", informou o diretor do Same.
O ônibus, cujo motorista morreu, "cruzou a passagem de nível quando as barreiras estavam baixas, mas vamos esperar os resultados das perícias e as gravações para determinar se isso aconteceu", declarou o porta-voz da empresa ferroviária Trens de Buenos Aires (TBA), Gustavo Gago.
"Se foi assim que aconteceu, trata-se de uma atitude temerária e imprudente do motorista do ônibus", apontou.
O secretário argentino de Transporte, Juan Pablo Schiavi, assegurou que as barreiras da passagem em nível funcionavam "operativamente bem", ao responder a outras testemunhas que afirmaram o contrário.
"Temos a comprovação que a barreira não estava levantada", comentou Schiavi antes de lembrar que há alguns anos aconteceu uma audiência pública para construir um túnel na área e a proposta foi recusada.
Diferentes meios de comunicação divulgaram imagens de uma das câmeras de segurança que revelam que a barreira estava a 45 graus e que o ônibus avançou lentamente até ser atingido pelo trem.
O acidente, ocorrido em um horário pico de uso de transporte público, paralisou o serviço da ferrovia Sarmiento, que liga Buenos Aires à periferia oeste da capital e que transporta cerca de 700 mil passageiros por mês.
O acidente ocorrido hoje no bairro de Flores é o quinto choque com graves consequências entre formações ferroviárias nos últimos nove meses.
O último acidente ferroviário na Argentina tinha ocorrido no dia 16 de fevereiro, quando a colisão de dois trens na cidade de San Miguel deixou quatro mortos e 40 feridos.
O Governo da cidade de Buenos Aires tem um programa para substituir barreiras por túneis e pontes, mas a iniciativa avança a passo lento devido a problemas de financiamento e políticos, além de queixas de moradores que interpuseram recursos na Justiça.
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