Policial jordaniano mata americanos e sul-africano em Amã
Incidente aconteceu em um centro de treinamento da polícia.
Vítimas eram instrutores; atirador está morto.
Centro
de treinamento King Abdullah bin Al Hussein, em que houve o tirotei
nesta segunda-feira (9) em Amã (Foto: REUTERS/Muhammad Hamed)
Um policial jordaniano matou nesta segunda-feira (9) dois instrutores
americanos e um sul-africano em um centro de treinamento da polícia
situado a leste de Amã. Outros dois instrutores americanos e quatro
jordanianos também ficaram feridos no ataque.O porta-voz do governo jordaniano, Mohmed Momani, afirmou que ele foi morto por colegas logo após ter feito os disparos, de acordo com a agência France Presse. Já a agência Reuters afirma que ele cometeu suicídio e cita uma fonte de segurança.
Citado pela agência jordaniana Petra, o porta-voz disse que os três instrutores falecidos tinham um contrato para treinar a polícia jordaniana.
A embaixada dos EUA em Amã confirmou a morte dos dois instrutores em comunicado. "É prematuro especular o motivo neste momento", afirma a nota.
Este ataque coincide com o décimo aniversário dos atentados de 9 de novembro de 2005 contra vários hotéis de Amã, nos quais morreram 60 pessoas e outras dezenas ficaram feridas.
Guerra contra Estado Islâmico
A Jordânia é aliada dos EUA e parte da coalizão criada por Washington que vem tentando derrotar o Estado Islâmico na Síria e no Iraque, ambos países que fazem fronteira com a Jordânia, segundo a Reuters.
O país acolhe várias centenas de treinadores dos EUA que são parte de um programa militar concebido para reforçar as defesas do reino, incluindo a presença de caças de combate F16 que usam campos aéreos jordanianos para alvejar posições do Estado Islâmico em solo sírio.
Mas o papel do reino na guerra contra a facção islâmica tem causado tensão entre alguns cidadãos, preocupados com a instabilidade em suas divisas e temerosos de que uma atuação maior na campanha possa levar os militantes a atacarem seu país.
O rei Abdullah acredita fervorosamente que os jihadistas linha-dura representam uma ameaça existencial à nação.
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