quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Mato-grossenses podem doar água, alimentos não perecíveis ou dinheiro para ajudar Mariana e Governador Valadares

Mato-grossenses podem doar água, alimentos não perecíveis ou dinheiro para ajudar Mariana e Governador Valadares

Da Redação - Jardel P. Arruda
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Mato-grossenses podem doar água, alimentos não perecíveis ou dinheiro para ajudar Mariana e Governador Valadares
Quem mora em Mato Grosso pode ajudar as vítimas do rompimento da barragem em Mariana (MG), que estão sem água potável devido a “morte” do Rio Doce, principal fonte da região, desde a tragédia, ocorrida no dia 05 de novembro. Para ajudar, basta levar o líquido em um vasilhame lacrado a qualquer unidade do Corpo de Bombeiros Militar, até o dia 22 de novembro.

A campanha pode água foi criada a pedido da prefeitura de Governador Valadares (MG) e pelo governo de Minas Gerais.  Se a cidade estiver abastecida até a entrega da água, o líquido será distribuído em outros municípios afetados pela “avalanche de lama de lixo de mineração”, que tomou a região.

Outra forma de ajudar é através da doação de alimentos não perecíveis, que estão sendo recolhidos pelo assistente social Carlos Wagner. Quem quiser participar, pode levar os donativos na : Rua Bela Vista, nº 451, bairro Jardim Alvorada. Em caso de dúvida, podem entrar em contato pelo telefone (65) 8132-7599.

Que não quiser doa alimentos ou água, pode participar da “Vakinha Online”, criada no dia 16 de novembro e que vai até o dia 01 de dezembro, também Carlos Wagner. A meta é arrecadar R$ 25 mil para enviar recursos doados aos afetados.

O caso

As barragens Fundão e Santarém, da Samarco, empresa controlada pela Vale e pela BHP, que represava dejetos da atividade mineradora da região, romperam e despejaram 62 milhões de metros cúbicos de lixo na região. O distrito de Bento Rodrigues foi totalmente destruído, 11 pessoas morreram e 15 ainda estão desaparecidas.

O Rio Doce, principal fonte de água potável de toda região, foi inundado pelos dejetos e decretado como morto. O solo também foi contaminado por mercúrio. Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente, levará pelo menos 10 anos para a recuperação da área atingida, inclusive do rio.

Por enquanto, a Samarco foi multada em R$ 250 milhões, pela responsabilidade sobre o rompimento as duas barragens.

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