Professores discordam de reajustes e discutem possibilidade de greve na Paraíba
Alisson Correia
APLP |
Os filiados à
Associação dos Professores de Licenciatura Plena se reuniram nesta quinta-feira
(29), em João Pessoa, para contestar os reajustes concedidos pelo governo do
Estado que, segundo eles, estão abaixo do que foi estabelecido pelo Ministério da Educação para
a categoria.
O presidente da APLP, professor
Francisco Fernandes, disse ao Portal Correio que os 20% concedidos pelo Estado são
apenas para os professores polivalentes de nível 1 classe A, não para a grande
maioria que tem licenciatura plena e outros títulos, mas ficou com apenas 9%,
sendo 4,5% em janeiro e a outra parte somente em outubro, ainda sobre o piso
antigo.
Fernandes explicou que a categoria protocolou um documento no Palácio da Redenção, solicitando uma solução para o caso, e pedindo uma revisão no Plano de Carreiras para o magistério que estaria defasado.
Fernandes explicou que a categoria protocolou um documento no Palácio da Redenção, solicitando uma solução para o caso, e pedindo uma revisão no Plano de Carreiras para o magistério que estaria defasado.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Educação do Estado disse que não tem informações sobre as manifestações e por isso não pode se pronunciar.
O presidente falou que, em
fevereiro, serão feitas assembleias regionais no estado e uma geral na Capital
para decidir sobre a possibilidade de uma greve, o que ainda não pode ser
efetivamente definido.
O Estado informou no dia 26 de
janeiro deste ano que aumentou em 20% o salário dos professores, que passam a
receber R$ 1.525,00 para jornada de 30 horas semanais. Além da elevação do
piso, o governo divulgou que dará 9% de aumento para o professor que recebe
acima, sendo 4,5% a ser implantando a partir de janeiro e mais 4,5% a partir de
outubro.
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