Jornal alemão com desenhos da Charlie Hebdo é atacado
Jornal de Hamburgo teve alguns documentos queimados e duas salas danificadas
Um jornal alemão que republicava
charges e conteúdo produzido pela revitsa satírica francesa Charlie
Hebdo foi alvo de um ataque incendiário na madrugada deste domingo.
Ninguém se feriu e o fogo foi rapidamente controlado.
Segundo a correspondente da BBC na Alemanha, Jenny Hill,
suspeitos atiraram pedras e um objeto em chamas contra o edifício do
jornal Morgenpost, em Hamburgo.
Foto: AP
O objeto em chamas atravessou uma das janelas e deu
início a um pequeno incêndio, que acabou sendo controlado rapidamente. O
periódico afirmou que alguns documentos foram queimados.
Segundo autoridades locais, duas salas do edifício foram danificadas.
O Morgenpost republicou imagens do profeta Maomé que
haviam sido produzidas pela Charlie Hebdo. Charges teriam sido
publicadas após o atentado à revista que deixou 12 pessoas mortas em
Paris, na quarta-feira.
Em um artigo publicado na internet neste domingo, o
Morgenpost afirmou que ainda não é possível saber com certeza se a
tentativa de incêndio está ligada à publicação do conteúdo da Charlie
Hebdo.
A polícia de Hamburgo deteve dois jovens para
averiguação próximo ao local do ataque. Eles teriam apresentado
comportamento suspeito.
Paris
Na capital francesa, mais de um milhão de pessoas e cerca de 40 chefes de Estado e de governo devem participar neste domingo de uma marcha em homenagem às 17 vítimas mortas em três dias de ataques extremistas, na semana passada.
Na capital francesa, mais de um milhão de pessoas e cerca de 40 chefes de Estado e de governo devem participar neste domingo de uma marcha em homenagem às 17 vítimas mortas em três dias de ataques extremistas, na semana passada.
Familiares das vítimas devem encabeçar o ato. Entre as
autoridades esperadas estão o premiê britânico David Cameron, a
chanceler (premiê) alemã Angela Merkel, o líder palestino Mahmoud Abbas e
o premiê israelense Benjamin Netanyahu.
A marcha deve partir por volta das 15h (meio-dia, no horário de Brasília) da Place de la Republique, no centro de Paris.
Mais de dois mil policiais e 1350 militares estão sendo
posicionados para garantir a segurança da população e das autoridades.
Organizadores esperam que o ato seja um dos maiores da história recente
da França.
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