sábado, 31 de janeiro de 2015

71% dos futuros deputados se dizem católicos e 16%, evangélicos

71% dos futuros deputados se dizem católicos e 16%, evangélicos

São 300 católicos e 68 evangélicos, segundo levantamento do G1.
Dos 513 parlamentares eleitos, 421 responderam ao questionário.

Do G1, em São Paulo
O catolicismo é a religião predominante entre os 513 deputados federais que tomam posse neste domingo (1º) na Câmara, de acordo com levantamento do G1 (clique na imagem ao lado para ver página especial).
De 421 deputados que responderam ao questionário proposto, 300 (71,2%) se declararam católicos. Outros 68 (16%) afirmaram ser evangélicos, oito (1,9%) disseram ser adeptos do espiritismo e apenas um deputado (0,23%) afirmou ser judeu.
Outros 14 (3,3%) afirmaram ser cristãos, mas não especificaram se seguem alguma religião. Dois (0,47%) disseram seguir todas as religiões, enquanto 19 (4,51%) alegaram não pertencer a religião alguma. Dos 513 deputados, 101 não responderam sobre o tema.
O número de católicos dentre os que responderam o questionário do G1 é superior à média nacional, e o de evangélicos, menor.
De acordo com o último dado disponível do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Censo de 2010, 64,6% da população se declararam católicos, enquanto os evangélicos somavam 22,2%.
Levantamento
Os números foram obtidos a partir de respostas de deputados eleitos e reeleitos a um questionário apresentado pelo G1 nas duas últimas semanas.
Além de opiniões a respeito de 12 assuntos considerados polêmicos, o questionário buscou saber a religião e o time de preferência dos políticos.
O levantamento do G1 envolveu uma equipe de 14 jornalistas de Brasília, São Paulo e Pernambuco, com a colaboração de repórteres de outros estados do país.
A reportagem procurou todos os 513 deputados que assumirão mandatos na Câmara para responder ao questionário. No caso dos deputados que assumiram cargos no governo federal, em estados ou municípios, o G1 procurou o suplente que herdará a cadeira.
A maioria dos parlamentares respondeu às perguntas por telefone, mas uma parte preferiu receber por e-mail e devolver preenchido. Em todos os casos, os deputados foram informados de que suas respostas não serão individualizadas.

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